As pesquisas “Efeito da variação do oxigênio dissolvido e temperatura na expressão gênica da hemoglobina e na hematologia de peixes amazônicos” e “Inovação tecnológica no preparo de substrato alternativo para o cultivo de cogumelos comestíveis na região de Manaus”, realizadas por Gustavo Landini e Meire Andrade, respectivamente, estão auxiliando a inserir, no contexto nacional, o Estado do Amazonas como região produtora de conhecimento nesses segmentos.
Resultados parciais acerca dos levantamentos foram apresentados no Seminário de Avaliação dos Programas da Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas), realizado em parceria com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A atividade, que começou na terça-feira, 24, à tarde, encerrou no último dia 28. Os debates ocorreram no Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-AM), zona centro-sul da capital.
Landini e Meire são bolsistas do Programa de DCR (Desenvolvimento Científico Regional) da Fapeam/CNPq, o qual visa fixar doutores no Estado e gerar conhecimentos para serem compartilhados por pesquisadores regionais. Suas pesquisas, nesse âmbito, foram desenvolvidas mediante o uso de laboratórios do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia).
No caso de Landini, o pesquisador trabalhou com duas espécies de peixes da região, o tambaqui e o tamoatá, visando identificar resultados que abarcassem sua hipótese de estudo. “Variações de temperatura geram efeitos nos peixes e isso pode influenciar em processos como o repovoamento de espécies”, afirmou ele, em palestra. “É preciso que nós avancemos mais na produção de conhecimento, especificamente no Amazonas. Mas já conseguimos algo importante, que foi consolidar os experimentos”, enfatizou ele, que foi aprovado em concurso público para a Universidade do Estado de São Paulo (Unesp) e aguarda chamada.
Sobre as atividades de Meire, a apresentação dos resultados da pesquisa dela animou os consultores do CNPq, que compareceram durante toda a semana para acompanhar o andamento dos projetos.
Ela conseguiu, em um curto espaço de tempo, publicar oito artigos científicos, ter mais quatro aceites para esse mesmo tipo de publicação e submeter outros nove artigos para diferentes revistas especializadas.
Pesquisas inserem Amazonas na pauta científica nacional
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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