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Pesquisa sobre qualidade de rações de peixes será apresentada na Bahia

Entre as principais alternativas para geração de renda na Amazônia está a piscicultura, isso ocorre devido a grande diversidade de espécies de peixes com valor comercial com possibilidades de serem criados em cativeiro. Mas, para que o setor se desenvolva, são necessários investimentos contínuos em pesquisas para aumentar a produtividade e desenvolver tecnologias próprias para a região.
Entre as iniciativas para atender a esta demanda encontra-se o estudo do pesquisador Herlon Mota Atayde, da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), denominado “Potencial de Toxicidade de Microfungos Isolados de Rações para Peixes”. O trabalho será um dos apresentados durante o 22º Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologia de Alimentos, evento iniciado no último domingo (dia 7) e que acontece até o dia 10 de novembro, em Salvador (BA).
A pesquisa tem como objetivo verificar a existência de toxinas em fungos contaminantes de rações para peixes, ainda no processo de produção nas fábricas. Segundo Atayde, estudou-se a capacidade desses fungos em produzir algumas substâncias ruins para o organismo dos peixes. “Após um estudo que teve duração de um ano e meio descobrimos que a maioria dos fungos isolados encontrados nas rações apresentava contaminação”, afirmou.

Contaminação dos fungos

De acordo com o pesquisador, as formas de se evitar a contaminação desses fungos na ração ainda na fábrica é trabalhar com os índices de umidade dos “pellets” (formas mais evoluídas e refinadas de biomassa, um combustível orgânico de forma cilíndrica produzido através de biomassa densificada, ou seja, os pedaços granulados da ração) igual ou abaixo de 5%, antes do empacotamento. “Uma constatação relevante durante os estudos foi a da ausência de contaminação quando o índice de umidade está abaixo de 4,9”, revelou.
Para a apresentação do estudo, o pesquisador viajou para Salvador (BA) com incentivos do Pape (Programa de Apoio à Participação de Eventos Científicos e Tecnológicos) da Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas). A pesquisa foi financiada pelo Conselho Nacional Científico e Tecnológico (CNPq).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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