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Pesquisa mostra otimismo do empresário brasileiro

Os empresários brasileiros nunca estiveram tão otimistas quanto agora. Pelo menos 71% deles acreditam que a economia do país está bem e ainda vai melhorar, segundo pesquisa feita pela Grant Thornton International, representada no Brasil pela Terco Grant Thornton. O estudo, chamado International Business Report, ou IBR, ouviu mais de 7.400 empresas de capital privado (privately held business, ou PHB) de 36 países.
Apesar desse índice, no ranking geral o Brasil ocupa a 5ª posição, atrás do Chile (85%), o campeão do otimismo, Índia (84%), Austrália (79%) e Vietnã (72%). O país mais pessimista do mundo é o Japão, que obteve o índice de -72%. Mesmo assim, os executivos japoneses estão mais confiantes se compararmos este índice com o resultado obtido no ano passado, que foi de -85%. A China obteve um índice de 60% e os Estados Unidos, 20%. Estes índices são obtidos por meio da média entre as respostas dos entrevistados que estão muito otimistas ou otimistas (positivo) e os que estão muito pessimistas e pessimistas (negativo).
“Este otimismo do Brasil não é novidade”, explicou o presidente da Terco Grant Thornton, Mauro Terepins. “Como o país foi um dos menos afetados pela crise, desde o segundo semestre do ano passado estamos notando uma recuperação”, explicou. “Os empresários estão procurando meios para crescer, seja por meio de fusões e aquisições, e muitos estão se preparando para entrar no mercado de capitas”, afirmou. “Além disso, as perspectivas de negócios, em especial com a Copa do Mundo, fazem com que eles estejam mais otimistas”.
Na média geral, o mundo está mais confiante. Este ano, a média de otimismo foi de 24%, contra -16% no ano passado. Por região, as companhias da União Europeia são as menos confiantes na recuperação da economia: apenas 7% acreditam que os negócios vão melhorar. A região mais otimista é a Ásia (exceto o Japão), com 64%.
Trinta e quatro por cento dos executivos ao redor do mundo acreditam que a crise deve acabar no segundo semestre de 2010. Entre os brasileiros, 25% afirmam que será no primeiro semestre e 26% acreditam que apenas no segundo.
As empresas europeias aparecem, novamente, como as mais pessimistas quando perguntadas sobre as expectativas de emprego em 2010. Elas apresentam um índice de -1%, contra 33% da Ásia Pacífico e 42% da América Latina. Todos os países que registraram índices negativos para o emprego são europeus, liderados pela Irlanda e Itália (ambos com -14%), França (-10%) e Espanha (-8%).
A pesquisa também mostrou que os empresários têm expectativas de aumentar suas receitas em 2010 (40%) ao serem perguntados sobre as tendências de seus negócios para o próximo ano. A segunda opção foi investir em máquinas e equipamentos (31%) e, em terceiro, o aumento da rentabilidade (29%). Entre os brasileiros, estes índices foram de 73%, 61% e 57%, respectivamente, “o que demonstra uma alta motivação entre o empresariado”, disse Mauro Terepins.
Um outro indicativo do otimismo no Brasil é a alta porcentagem de empresas que afirmaram que pretendem contratar em 2010 (59%), sendo que a média mundial foi de apenas 20%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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