O que mudou no nível de competitividade dos 65 destinos indutores do desenvolvimento regional do turismo no período de um ano? Essa avaliação vem sendo feita por técnicos da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Ministério do Turismo e Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que retornaram aos municípios para nova pesquisa de campo. Eles vão medir a evolução dos indicadores obtidos no Estudo de Competitividade, diagnóstico realizado pela primeira vez no ano passado para avaliar as 65 regiões estratégicas do turismo nacional.
A ação teve início em abril nas cidades de Diamantina (MG), Rio de Janeiro (RJ), Petrópolis (RJ) e Lençóis (BA). As pesquisas nos demais destinos começaram em 13 de maio e seguem até outubro. A diretora do Departamento de Articulação, Estruturação e Ordenamento Turístico do MTur, Tânia Brizolla, lembra que cada parceiro tem tarefas bem definidas neste processo.
Às prefeituras e aos órgãos oficiais de turismo cabem, por exemplo, organizar as agendas de visitas aos atrativos turísticos e as entrevistas com representantes do poder público e da iniciativa privada. Um técnico local deve ser indicado interlocutor do Ministério do Turismo para assuntos relacionados ao projeto.
As capitais e cidades foram avaliadas em 13 quesitos relativos à Infraestrutura, Turismo, Políticas Públicas, Economia e Sustentabilidade. Em abril de 2008, os resultados foram apresentados aos prefeitos e secretários estaduais e municipais de Turismo. Em seguida, o Ministério do Turismo, FGV e Sebrae promoveram seminários para que governos, sociedade civil e empresas mapeassem as principais necessidades locais.
As reivindicações de investimento nas diversas áreas ultrapassaram a casa dos três mil. “Agora, o desafio dos gestores é organizar essas demandas, definindo prioridades para cada uma das 13 dimensões da pesquisa”, disse Tânia Brizolla, ao exibir os projetos do Ministério do Turismo durante o Encontro Nacional de Competitividade, realizado em abril deste ano em Brasília.
Segundo a diretora, o Ministério está desenvolvendo nos 65 destinos 419 diferentes projetos, mais de 43 por destino. São 2.800 ações nas áreas de infraestrututura básica e turística, gestão local e regional, qualificação, produção associada além de projetos sociais. O esforço é direcionado a esses destinos, que formam um universo de 59 regiões e 740 municípios, implementando um padrão internacional de qualidade.
Pesquisa avalia estágio de desenvolvimento
Redação
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