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Período de seca já prejudica municípios que precisam dos rios para trafegar

A grande vazante dos rios, lagos e igarapés no Alto Rio Negro começa a modificar, não apenas o cenário do Amazonas, como também passa a prejudicar a saúde e o cotidiano da população ribeirinha dos municípios daquela região. Falta de alimentos, energia elétrica e transporte fluvial são os principais problemas que já estão sendo enfrentados. Este início de período de provável calamidade está sendo motivo de debate na ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas) desde o início desta semana.
Desta vez, o deputado Vicente Lopes (PMDB) destacou a situação do município de São Gabriel da Cachoeira, onde os barcos de passageiros estão sem poder navegar até a sede do município.
Em Santa Izabel, no mesmo trajeto, segundo o deputado, somente conseguem chegar ao destino os que ousam desafiar a natureza, enfrentando bancos de areia, rio seco, pedras e o perigo de sofrer um naufrágio. “O município de Santa Izabel recebe todo o seu abastecimento, desde o combustível para alimentar a usina termoelétrica até o alimento consumido pela população, via fluvial, o que é muito preocupante”, disse.
Na mesma situação estão os países fronteiriços com o Alto Solimões (Peru, Venezuela e Colômbia) que também dependem do transporte fluvial. “Na Amazônia os rios, muitas vezes são as estradas, ruas e rodovias da população e deveriam receber tratamento diferenciado, como recebem as vias federais do Sul e Sudeste”, argumentou o deptado.
“O atual ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que bem conhece a nossa região, poderia realizar o balizamento desses rios tão importantes para a sobrevivência de nosso povo interiorano. Não o faz somente por questões políticas?”, alfinetou o deputado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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