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Peres relata 3ª acusação contra Renan

Neste processo, Renan é acusado de usar “laranjas” para comprar um grupo de comunicação em Alagoas. Apesar de ser favorável ao afastamento de Renan, Peres disse que vai fazer relatório técnico sobre as denúncias. “O parecer tem de ser baseado em provas. Se for julgamento político pode ser injusto”. Peres afirmou que agora vai montar cronograma de trabalho e pedirá ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), cópia da investigação já realizada sobre o caso -inclusive a íntegra do depoimento de João Lyra.

Ex-aliado de Renan, Lyra é considerado peça fundamental para que o caso seja investigado. Lyra afirma que comprou um grupo de comunicação em sociedade de Renan com o uso de laranjas na operação, entre eles o empresário Tito Uchôa. O corregedor chegou a ouvir Lyra em depoimentos colhidos em Alagoas, em uma das diligências do senador durante as investigações da corregedoria nas denúncias.
Peres afirmou que pretende concluir as investigações do terceiro processo até 2 de novembro -prazo dado pelo movimento suprapartidário para o Conselho de Ética concluir todas as investigações contra Renan. Se o prazo for descumprido, o movimento -formado por senadores de oposição e da base aliada- ameçam paralisar os trabalhos no Senado. “Vou tentar dar um resultado até o dia 2, mesmo sendo Dia de Finados”, disse rindo.

Busca por relator

Quintanilha adiou por diversas vezes a escolha do relator do terceiro processo. Ele chegou a repassar a relatoria dos terceiro e quarto processos para Almeida Lima (PMDB-SE), aliado de Renan. Ele teve de voltar atrás e separar a relatoria após a repercussão negativa da escolha de aliado de Renan para os casos.

Inicialmente, Quintanilha quis buscar um relator mais alinhado com a “tropa de Renan” e evitar um nome da oposição. Para evitar novos desgastes e com a recusa de vários senadores ao convite para relatar o caso, ele foi obrigado a escolher Peres -que vota com a oposição apesar de seu partido integrar a base de apoio do governo Lula.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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