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Pequenos se adequam à digitalização dos negócios no Amazonas

Pequenos se adequam à digitalização dos negócios no Amazonas

A internet deu uma ‘forcinha’ e foi a grande aliada no período crítico da pandemia para as as micro e pequenas empresas. Houve aumento de 44% na proporção de empresas que estão utilizando ferramentas digitais para manter o funcionamento. Reduziu ainda a proporção de empresas que afirmam que só podem funcionar presencialmente 23%.

A 5ª edição da pesquisa “O Impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae, revela que os pequenos negócios já estão em processo de lenta recuperação pós-isolamento. 

O número de empresas que estão vendendo por meio das plataformas digitais apresentou maior adesão 49% responderam que apostam na internet  para comercializar os produtos e serviços O que confirma que mais empresas estão vendendo por meios das plataformas digitais. 

O levantamento do Sebrae também revelou que 30% das empresas voltaram a funcionar desde o início da crise, adaptando-se à nova realidade, investindo na transformação digital dos negócios o que reflete no aumento das vendas online.

Em dois meses, o formato digital foi adaptado por 12% das empresas. Assim como houve um aumento de 37% para 44% das empresas que estão utilizando ferramentas digitais para se manterem em funcionamento, a redução das empresas que afirmam que só podem funcionar presencialmente caiu de 39% para 23%.

Suporte

Esses dados seguem uma tendência bem significativa a nível local. As micro e pequenas empresas no Amazonas, tiveram grande adesão ao novo jeito de comercializar os produtos e serviços pela internet, aplicativos ou redes sociais, tidos como novo modelo de negócio em detrimento da pandemia.

De janeiro a junho deste ano, o Sebrae-AM realizou quase 60 mil atendimentos, entre presencial e remoto, mais de 44 mil foram  entre os meses de março, abril, maio e junho, com forte impacto  da crise pandêmica, os suportes em atendimentos deram-se por meio do portal, dos cursos EAD, chat Fale com o Sebrae, da Central, do Whatsapp e consultoria online. Essas assistências correspondem às modalidades MEI (Micro Empreendedores Individuais), Microempresa, Pessoas Físicas e Empresa de Pequeno Porte.

De acordo com a gerente da UAR (Unidade de Atendimento e Relacionamento) do Sebrae Amazonas, Helena Garcia, os temas mais demandados por parte dos empreendedores estão legislação MEI, educação empreendedora, Imposto e Tributação no Simples, Microcrédito, mercado, pessoas, entre outros.  Além dos cursos EAD que tiveram um grande papel dentro deste cenário. 

Helena Garcia explica que esse retorno positivo é fruto do trabalho focado ao atendimento remoto. “Nós criamos um ambiente favorável para que o empreendedor ao acessar o site ele tivesse a vista para ele tomar a decisão necessária e ali nós fizemos uma jornada um caminho com cada um deles”.

Ela atribui o sucesso dos atendimentos ao foco da diretoria em potencializar e canalizar para o digital e remoto o que levou a concentração da equipe se concentrar nessa demanda e sobretudo, criar uma relação de confiança no time, apesar da distância. “Dentro do processo de liderança foi um pouco desafiador, mas tínhamos empresários dependendo da gente para cumprirmos a nossa missão que é promover o empreendedorismo sustentável por meio do conhecimento e inovação, considerando a adversidade do Amazonas. A nosso papel é ajudar para que ele no momento tão delicado tomasse a decisão certa”. 

Nesses canais os empreendedores tiveram acesso a vários conteúdos focados em diversas áreas. Além disso,  as lives e webinar orientando sobre a crise e o portal com conteúdos sobre as medidas do governo federal, legislação, acesso à crédito, orientações por segmento de atuação e cases de sucesso.

Para a gerente de atendimento e relacionamento dentro do novo normal os empreendedores têm a necessidade pontual de acessar essas plataformas e este novo formato veio para ficar. Como novos vocabulários, um marketing acessível, a educação passou a ser universalizada, além do uso de máscaras e seguir os protocolos obrigatórios de segurança. “As novas necessidades empresariais que surgem, daí as novas adequações às exigências, ou seja, o novo modelo de negócio submetendo-se às novas imposições do mercado no momento”.   

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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