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PCs voltam ao topo

O mundo viu um crescimento natural do mercado de PCs globalmente ano passado. E o setor apresenta um aumento especial quando olhamos para o Brasil que, em 2020, se consolidou como o 3° maior mercado de consumo do mundo. Mas calma. Engana-se quem atribui esse crescimento unicamente à quarentena e ao trabalho remoto. Desde 2018, a compra por PCs vem aumentando ano após ano no mundo e, no Brasil, a porcentagem de crescimento supera a média global.

De acordo com dados da Intel, o mercado de PCs apresenta aumento constante nos últimos 3 anos no país, tendo um crescimento de 8% em comparação com a média global no mesmo período, mostrando que esses equipamentos são um dos queridinhos do brasileiro há mais tempo do que se esperava.

Claro que a procura por computadores subiu de forma vertiginosa ano passado. Somente em 2020, o mercado de PCs teve um crescimento de 27% no país e 15% na média global. Vale pontuar que quando falamos de PCs, estamos incluindo notebooks e tablets além dos tradicionais desktops.

Porém, parte do aumento na demanda por PCs para 2020 já era algo esperado antes mesmo da pandemia. Essa informação pode ser nova para muitos, mas as empresas já tinham no PC uma prioridade para 2020, como aponta uma pesquisa encomendada pela Intel para a Forrester Consulting sobre as prioridades das empresas para 2020.

O levantamento já apontava o investimento em PCs de maior desempenho para aumentar a produtividade dos funcionários, fosse por meio do PC Refresh (ou seja, quando máquinas mais antigas são trocadas por máquinas de última geração) ou pela aquisição de novas máquinas, como a principal prioridade para 87% dos entrevistados.

A tendência é continuar

Assim como qualquer ser vivo, os eletrônicos sofrem desgaste com o tempo e sua vida útil vai diminuindo com o passar dos anos – e com os computadores, não é diferente. Quanto mais tempo eles têm, mais estarão sujeitos a grandes problemas de segurança, desempenho, custos de atualização e manutenção, garantia e incompatibilidade com novos programas e tecnologias. Um PC rápido, que possa executar tarefas de maneira rápida, gera mais produtividade e economia de energia, sendo cada vez mais essencial tanto para o nosso dia a dia com os estudos e momentos de lazer, quanto para as empresas, quando pensamos em trabalho.

Segundo estudo feito pela IDC em 2019, 49% dos equipamentos corporativos no Brasil estão em uso há 5 anos ou mais, quando o ideal é que o PC corporativo tenha até três anos de uso. Ou seja, cada vez mais as empresas precisarão atualizar ou comprar um novo PC.

Ainda de acordo com dados da IDC, máquinas modernas também são um fator fundamental para as companhias reterem seus talentos. 72% dos decisores de TI das empresas reconhecem que a escolha do dispositivo é muito importante para a sua capacidade de recrutar e reter talentos.

Para reforçar esse pensamento, 62% afirmaram que isso teve impacto nos seus níveis de satisfação e outros 56% afirmaram que a tecnologia fornecida pelo seu empregador afetou a sua vontade de permanecer na empresa a longo prazo.

Em um mundo em que a transformação digital já chegou e que o home office é cada vez mais frequente, investir em um PC atualizado, sem bugs, deixou de ser um “luxo” para ser uma necessidade e o mercado brasileiro entendeu isso.

A tendência é que, mesmo após a quarentena, o PC continue a ser um item essencial dentro e fora de casa.

Foto/Destaque: Divulgação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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