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Partidos na reta final para alianças

Os partidos políticos têm menos de um mês para fechar as alianças políticas que vão disputar as eleições para o governo do Estado em outubro. Os candidatos a governador do Amazonas aquecem a pré-campanha. Enquanto alguns apostam na continuidade do modelo administrativo, a ‘novidade’ tenta se distanciar da imagem de velhos caciques e busca alianças também inovadoras. Defendendo este modelo antigo, as candidaturas de José Melo (PROS) e Eduardo Braga (PMDB) vêm recebendo o apoio de figuras conhecidas no cenário político amazonense. Melo, que concorre à reeleição, como era esperado, vem de mãos dadas com o Omar Aziz (PSD). Braga teve o apoio de Amazonino Mendes oficializado em evento na semana passada.
Para a campanha de Braga, foram coligados onze partidos (PMDB, PDT, PRTB, PTC, PEN, PPL e PSDC, PT, PC do B, PRB e PTB), que darão ao ex-governador um tempo de oito minutos na TV, o que pode ser refletido em número de votos. O candidato José Melo, além do apoio de Aziz, conta com o cargo e alianças com o PPN, PSL, PSD e mantém diálogos com o PV para um reforço nos planos de reeleição, conta o líder do PROS na Aleam (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas), Sidney Leite. “Alguns sempre foram declarados e estamos fechando com mais um partido, tudo isso dará um peso maior à campanha”, disse.

‘Novos’ no jogo
Sem o mesmo tempo de propaganda e com poucos partidos coligados, outras candidaturas tentam se manter no páreo. Com 2% das intenções de voto, de acordo com pesquisa do Ibope divulgada em abril, Marco Antônio Chico Preto, candidato pelo PMN (Partido da Mobilização Nacional), aposta na coerência de discurso e de alianças. “Temos o compromisso de algumas legendas para dar andamento à campanha e conversamos com outros mais. Não fechamos alianças por acordos financeiros, todos os envolvidos estão unidos pelas propostas”, fecha o candidato.
À espera das convenções partidárias que definirão alianças, a candidatura de Rebecca Garcia (PP), de acordo com o secretário-geral do partido, Walter Cipelli, mantém conversas constantes com possíveis aliados. “Na próxima semana já teremos estes nomes definidos. O que posso adiantar é que alguns partidos já estão com negociações bastante avançadas para caminhar junto da candidata” ressalta.
Caminhando com a Rede de Solidariedade, o deputado estadual Marcelo Ramos (PSB), diz estar coligado com o povo em sua campanha e não lamenta o pouco tempo que terá na mídia, algo entre 1 minuto e meio ou dois. “Quem precisa de tempo é quem tem que se explicar à população. Se há a necessidade e vontade de mudança, o tempo [de propaganda] não pode segurar”, comenta.
Os demais candidatos e possíveis candidatos não foram contatados pela reportagem.

Convenções partidárias iniciadas
De acordo com a lei das eleições (9.504/97), as legendas têm de 10 a 30 de junho para oficializar os nomes dos candidatos que vão disputar cargos eletivos para presidente e vice-presidente da República; governador e vice-governador; senador e deputado federal, além de deputados estaduais – ou distritais, no caso do Distrito Federal.
A partir do dia 10 de junho, emissoras de rádio e TV, por serem concessões públicas, estão proibidas de transmitir programa apresentado ou que tenha participação de candidato escolhido em convenção. A partir da mesma data, os partidos deverão fixar o limite de gastos da campanha e comunicá-lo à Justiça Eleitoral no período de registro dos candidatos, que vai até 5 de julho.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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