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Parque Nascentes do Mindú será alvo de conscientização

O Parque Nascentes do Mindú, com 16 hectares, localizado na Cidade de Deus, Zona Leste de Manaus, fazendo limite com a Reserva Adolpho Ducke, está sendo preparado pela Prefeitura de Manaus para começar a desenvolver o trabalho de educação ambiental que despertará a atenção da população para a importância da preservação das nascentes do maior igarapé da cidade de Manaus, o Igarapé do Mindú. Totalmente poluído, o Mindú tem até hoje as suas nascentes intactas – um total de três – localizadas exatamente na área do parque. O parque está sendo dotado de infraestrutura para controle e fiscalização, sala para aulas práticas, atividades em trilha para visualização das nascentes e coleções naturais de flora, entre outros atrativos, e será administrado pela Semmas (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade).
A secretaria está firmando parcerias público-privadas com empresas do Polo Industrial de Manaus com a finalidade de dotar o espaço de equipamentos e benfeitorias para que o parque cumpra sua finalidade de proteção ambiental. O trabalho de dotação de estrutura física incluiu também a construção de duas pontes de madeira, que dão acesso às nascentes. “Nosso principal desafio agora é estabelecer uma parceria com a comunidade do entorno para que possamos preservar o parque em sua integridade, a fauna, a flora, as nascentes e a estrutura física lá construída. Hoje, infelizmente, a comunidade que convive lado a lado com o parque, mantém uma relação predatória e perigosa com o local, invadindo a área para utilizá-la como balneário, retirada de madeira, de areia, consumo de álcool e drogas, até a prática de violência sexual”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Dutra.
Uma das medidas a serem tomadas será a do fechamento de acessos clandestinos ao parque criados pela comunidade. Serão destinados também agentes ambientais para fazer o controle na entrada de pessoas no espaço, com orientações expostas em placas informativas que serão instaladas no interior da unidade. “Sabemos que a principio encontraremos uma certa resistência a essas medidas, mas com o trabalho de educação ambiental a comunidade irá entender que o parque é um grande benefício para aquela área, inclusive com a valorização imobiliária”, explica o secretário. A entrada de pessoas armadas com terçados e crianças também será coibida.
O descarte de lixo na área é outra prática a ser proibida junto à comunidade, que já é atendida pelo serviço regular de coleta de lixo do município. “Objetivo é fazer com que a população visualize a área como um espaço natural que deve ser preservado”, afirmou Dutra.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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