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Para patrões e trabalhadores, 1º de maio é um dia de reflexão

Lideranças da indústria, comércio e serviços do Amazonas ouvidas pelo Jornal do Commercio, consideram que o balanço dos últimos 12 meses é positivo para patrões e empregados, apesar dos estragos causados pela crise em 2009.
O diretor executivo da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Flávio Dutra, salienta as oportunidades trazidas pelas fábricas que se instalam no PIM. “O Amazonas está entre os estados de maior renda per capta do país, portanto podemos afirmar que o trabalhador do Distrito Industrial tem um dos melhores salários do Brasil. A obrigatoriedade imposta pelas normas da Zona Franca de Manaus é consideradas como avanço para a categoria. Uma vez instaladas no Polo Industrial de Manaus, as empresas repassam os benefícios ora conquistados a seus colaboradores”, justificou.
Outro fator importante destacado pelo dirigente industrial, e considerado uma das mais recentes conquistas da classe trabalhadora, é a participação nos lucros da empresa. “Hoje, isso é uma realidade. Em 2008 e 2009, enfrentamos uma crise sem precedentes, o momento exigia cautela, o mundo foi afetado de forma que muitos perderam seus postos de trabalho. O Distrito Industrial se manteve de pé, assegurando empregos de nossos guerreiros trabalhadores, mais um motivo para festejar”, comemorou.

Mais produtividade e benefícios

Na avaliação do presidente do sistema Fecomercio/AM (Federação do Comércio do Estado do Amazonas), Sesc (Serviço Social do Comércio) e Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), José Roberto Tadros, os benefícios gerados para o trabalhador do comércio amazonense foram muitos nos últimos anos. “Houve um ganho circunstancial na produtividade do trabalhador. Hoje, contamos com uma mão de obra bastante qualificada. Nosso atendimento era bastante criticado, mas podemos observar que isso já mudou”, destacou.
Para o dirigente, o trabalhador só tem a comemorar neste 1º de maio, apesar dos efeitos da crise na economia regional, no ano passado. “Tivemos um aumento grandioso no efetivo com a chegada de novas empresas para a capital e o crescimento dos negócios da região também fez com que a geração de empregos aumentasse. Enfrentamos a crise de frente e foi com grande esforço que mantivemos os postos de trabalho”, destacou.
Tadros falou da Importância do sistema “S” para os trabalhadores e seus dependentes em particular, além da sociedade em geral, oferecendo serviços nas áreas de educação, esporte, laser e entretenimento. “O Sesc mantém uma clínica de fisioterapia moderníssima, talvez a primeira do Norte em tecnologia e preparo técnico. O Senac possibilita aprendizado não só para o comerciário, mas toda a sociedade, através de seu centro de informática. Enfim o trabalhador do comercio tem muito o que comemorar”, elencou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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