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Pandemia: Saiba dosar: excesso de afagos pode deixar seu pet ainda mais dependente

Pets também sentem os impactos emocionais praticamente de toda ordem. Têm depressão, ansiedade, compulsão, medos, fobias, e uma série de outras comorbidades, como nós humanos. 

Eles gostam de afetos, troca de carinhos constantes, principalmente os cães. E muitos já andam se perguntando: o que será deles após o confinamento, já que todos foram obrigados a se proteger do coronavírus em todo o mundo? 

A Covid-19 voltou com força, à espreita de qualquer um que ouse não seguir à risca os cuidados básicos sanitários.  Tão próximos hoje de nós como nossos filhos, os animais de estimação estreitaram mais os laços com seus tutores e familiares neste momento de isolamento em casa. 

E, como toda ação tem uma reação, surgem aí problemas que deixam a todos muito preocupados. Também confinados, já é visível que nossos amiguinhos estão mais dependentes, reclamando uma maior atenção no dia a dia. 

Outro agravante. Não podem fazer as mesmas atividades às quais estavam acostumados ou condicionados. As restrições são praticamente gerais, dando vazão para o surgimento de neuroses, estresse e até agressividade.

E estão impedidos de fazer o que costumeiramente mais lhes proporciona prazer, alegria e felicidade: sair às ruas, dar uma voltinha nos parques, nas pracinhas, trocar feromônios com seus colegas peludos. E ainda interagir com outros animais. E, claro, também com humanos.

Eles precisam extravasar essa energia característica, instintiva. E não é à toa que todo cão manifeste tanta satisfação quando sai de casa. Fica serelepe, explode em alegria, balança o rabinho para todos. São os novos ares, ambientes, que revigoram a sua saúde física e emocional.

Pesquisas científicas apontam que cães e gatos não sobreviveriam se todos os humanos fossem dizimados da terra. Afinal, eles dependem diretamente de nós para sobreviver. É uma convivência diária, compartilhada, de milhares de anos.

E agora, com o fim do confinamento, quando os tutores precisarão se ausentar para cumprir os seus compromissos diários, quais serão as consequências das mudanças abruptas nessa relação tão estreita? 

Valem algumas dicas para prevenir futuros problemas com o excesso de apego. Habitue o seu amigo a ficar pelo menos um momento sozinho em casa, dando oportunidade também para você a se isolar, a mergulhar em seus pensamentos.

Proporcione carinhos, afetos, mas sem exageros. Pense que lá adiante você não poderá manter essa mesma proximidade, como neste momento. Temos que impor limites e mostrar que lideramos a relação. Ficando um pouco sozinho, nossos amigos ficarão condicionados e terão mais condições para superar esse rompimento abrupto. 

Faça o manejo alimentar junto com atividades recreativas, lúdicas. Isso vai ajudar na boa saúde e na prevenção de obesidade, diabetes e problemas cardíacos. 

E vamos torcer para que toda essa pandemia termine o quanto antes e podermos voltar para a nossa vida normal – nós e nossos amigos pets.

A vacinação (que já começou) é a maior esperança para afastar de vez essa tragédia humanitária que assola o mundo.

POR DENTRO

. Em algum momento, deixe o pet um pouco isolado da família

. Isso o condicionará a conviver sozinho por algum tempo

. Não abuse dos carinhos, pois só contribui para maior dependência

. Muito apego pode ter impactos negativas após fim da quarentena

. Brinquedos podem mantê-los entretidos e absortos

. Faça o manejo alimentar junto com atividades recreativas

DICA ANIMAL

‘Meu nariz está escorrendo’

Foto: Divulgação

Você já deu o reforço anual da vacina contra gripe no seu amigo pet? Se não, atente. Nesta época de chuvas intensas, os animais não vacinados ficam mais vulneráveis a pneumonias e a outras infecções respiratórias.

Por isso, é muito importante fazer a vacinação a cada ano. Você evitará gastos com remédios e tratamentos caros, sem contar com o sofrimento a que será submetido o seu amiguinho se ele contrair uma virose.

Devem ser vacinados cães e gatos para prevenção da gripe, que pode também desencadear processos de infecções secundárias. Não relaxe!

Foto/Destaque: Divulgação

Marcelo Peres

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