País sobe no ranking de produção científica

O Brasil acaba de alcançar a 13ª posição na classificação mundial em produção científica em 2008, passando de uma produção de 19.436 artigos em 2007 para 30.451 publicações no ano passado. Com este feito, o país ultrapassou a Rússia (15ª) e a Holanda (14ª).
Os dados organizados pelo site Web of Science apontam os Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra como os cinco primeiros colocados, seguidos da França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coreia do Sul. Com esse aumento na produção científica, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países.
De acordo com as informações divulgadas no portal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o desempenho alcançado pelo Brasil é resultado da atuação das universidades e centros de pesquisa que atuam na pós-graduação universitária no país.
Outro fator relevante no desempenho científico brasileiro é o apoio das agências federais e estaduais no fomento à pesquisa e na formação de recursos humanos nos últimos anos, por meio da concessão de bolsas de estudo para cursos de pós-graduação -stricto sensu- e a disponibilidade do acesso livre ao conhecimento gerado mundialmente, oferecido, por exemplo, pelo Portal de Periódicos da Capes.
Iniciado em 2000, com 1,8 mil títulos, o Portal de Periódicos da Capes conta, este ano (2009), com 13 mil periódicos e 126 bases de dados referenciais e seis bases dedicadas exclusivamente a patentes.
Nesse período, o número de consultas ao portal passou de 1.735.606 acessos às bases de texto completo e 1.287.545 às bases referenciais para 21.111.922 textos completos baixados e 39.591.556 pesquisas aos abstracts (resumos) oferecidos pelas bases referenciais, o que totaliza 60.703.478 acessos ao conteúdo assinado.
Cresceu também o número de instituições que fazem pesquisas no portal -de 72 em 2001 para 268 em 2009. A intenção da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior é incentivar ainda mais a internacionalização da pesquisa brasileira, por meio de acordos com editoras internacionais para permitir que autores de artigos científicos que sejam brasileiros, tenham livre acesso ao mundo.

Redação
Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Compartilhe:
Siga-nos
Notícias Recentes


Brasileiro recorre ao famoso jeitinho para enfrentar dificuldades

CIEAM, 43 anos – a que se destina?

O 11 de Agosto e a Advocacia

DARCY RIBEIRO E A POLÍTICA INDIGENISTA, II
