O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, fez um discurso televisionado hoje no qual disse estar disposto a trocar mil prisioneiros do grupo islâmico palestino Hamas, que controla a faixa de Gaza, pela libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado há mais de quatro anos por militantes palestinos.
Netanyahu, contudo, alertou que há um limite no que Israel está disposto a ceder e ressaltou que os prisioneiros não incluirão os mais perigosos e os libertados não poderão ser enviados à Cisjordânia. Depois de semanas em que a libertação de Shalit parecia iminente, no começo do ano, as declarações de Netanyahu são o maior passo dado por Israel para salvar o soldado, que foi alçado a tema central das negociações entre palestinos e israelenses.
Shalit foi sequestrado por comandos do Hamas, dos Comitês de Resistência Popular e de um desconhecido Exército Islâmico em 25 de junho de 2006, durante uma operação do Exército israelense na faixa de Gaza, segundo a versão palestina, e em sua base em território israelense perto do limite de Gaza, segundo a versão de Israel.
Quando capturado, Shalit era cabo e tinha 19 anos.
País diz estar disposto a trocar mil prisioneiros do Hamas por Shalit
Redação
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