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País cresce 5,4% no segundo trimestre

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Impulsionada pela indústria, a economia brasileira registrou uma expansão de 0,8% no segundo trimestre frente aos primeiros três meses deste ano, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em valores, o PIB brasileiro totalizou R$ 630,2 bilhões.
O crescimento ficou dentro da estimativa dos analistas, que previam alta entre 0,8% e 1,3%. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB brasileiro apresentou crescimento de 5,4%, taxa em linha com expectativas (entre 4,9% e 6%).
No primeiro semestre, o PIB registrou crescimento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2006. Nos últimos 12 meses (quatro trimestres terminados em julho de 2007), o crescimento chega a 4,8%.
O IBGE também revisou a variação do PIB do primeiro trimestre de 2007 em relação o mesmo período do ano anterior, passando de 4,3% para 4,4%. No primeiro trimestre do ano em comparação aos três meses imediatamente anteriores, o PIB brasileiro também sofreu uma revisão (ajuste sazonal), indo de 0,8% para 0,9%.
Com a aceleração maior da demanda interna, o segundo trimestre do ano deu continuidade a um perfil de crescimento baseado principalmen-te na recuperação da indústria na e na continuidade da expansão da oferta de crédito e do aumento da renda dos trabalhadores. O boletim Focus, elaborado pelo Banco Central a partir de consultas a mais de cem analistas de mercado, prevê que a economia brasileira encerre o ano com crescimento de 4,7%.
Pela ótica da oferta, o principal destaque coube à indústria. O segmento apresentou expansão de 1,3% em relação ao primeiro trimestre de 2007. Já serviços avançou 0,7%, e agropecuária subiu 0,6%. Frente ao mesmo período de 2006, a indústria também apresentou a maior expansão entre os setores, com elevação de 6,8%, seguido por serviços (4,8%) e agropecuária (0,2%).
Já pela ótica da demanda, o consumo das famílias e a Formação Bruta de Capital Fixo, que sinaliza os investimentos, apresentam expansões de 1,5% e 3,5% em relação ao primeiro trimestre do ano. Sobre 2006, as altas foram de 5,7% e 13,8%, respectivamente.
Já Sandra Utsumi, economista-chefe do Banco Espírito Santo, que projeta um crescimento de 4,9% para 2007, afirma que aceleração da demanda interna traz riscos de pressões inflacionárias e dúvidas sobre a capacidade instalada para sustentar um crescimento mais vigoroso.
“Todo mundo quer crescer a 5% é preciso saber se é possível. É preciso balancear o crescimento a longo prazo’’, afirma o economista.

Construção cresceu 6,3%

O presidente em exercício do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo), Sérgio Watanabe, disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da construção no segundo trimestre de 2007 reforça a expectativa da entidade em relação ao bom desempenho do setor durante o ano de 2007.
Segundo dados divulgados pelo IBGE, a construção civil cresceu 6,3% em relação ao mesmo período de 2006. A expectativa do SindusCon-SP é que o PIB da construção civil cresça 7,9% neste ano.
“O bom desempenho da construção civil no segundo trimestre continua refletindo principalmente o aquecimento do segmento imobiliário, favorecido pelo aumento do volume de financiamentos para a construção e a aquisição da casa própria. Neste segundo semestre, a atividade do setor deverá se intensificar ainda mais, com contratações de obras públicas e habitação popular dentro e fora do PAC’’, diz ele.
Segundo o IBGE, a construção civil, ao crescer 6,3% no 2º trimestre, foi um dos setores responsáveis pelo bom desempenho da indústria no período, que registrou crescimento de 6,8%. Isso contribuiu para a elevação de 5,4% do PIB brasileiro no período. Ao mesmo tempo, os investimentos em construção civil e máquinas e equipamentos elevaram a formação bruta de capital fixo em 9,8%, na comparação dos últimos quatro trimestres em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Nesta comparação, o PIB acumulou crescimento de 4,8%.

Crescimento ocorre de

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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