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Os voos altos das escolas de aviação

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Quando se fala em escola de aviação, logo pensamos numa escola para formar pilotos de avião. Mas os ensinamentos dessas escolas são bem mais abrangentes. Algumas das disciplinas ministradas nesses estabelecimentos vão desde maquiagem para as aeromoças, até serviços de bordo, passando pela utilização de simulador, postura e etiqueta, antiterrorismo, treinamento prático de sobrevivência na selva, entre outras. Determinadas escolas ensinam inglês e espanhol para os alunos que desejam alçar voos mais altos, em empresas de aviação estrangeiras.

Em Manaus o segmento das escolas de aviação aparentemente está em alta. Além do tradicional Aeroclube do Amazonas, existente no mesmo local, em Flores, desde 1940, ao menos outras quatro escolas, criadas bem mais recentemente, vêm formando profissionais para atuar no segmento dos transportes aéreos.

“Atualmente oferecemos dez cursos no Aeroclube: comissário de voo, instrutor de voo prático e teórico, piloto comercial prático e teórico, piloto comercial de helicóptero teórico, piloto privado de avião prático e teórico, piloto privado de helicóptero teórico e voo por instrumentos”, listou Thiago Abreu, coordenador da escola. “Os cursos mais procurados são o de comissário de voo teórico e prático, piloto privado de avião teórico e piloto comercial de avião teórico. O curso de piloto privado é o primeiro passo para quem quer se tornar um piloto de avião e/ou atuar comercialmente na profissão”, completou.

No Brasil, após o piloto-aluno terminar o curso de piloto privado, que tem duração aproximada de cinco meses, deve realizar uma prova na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para, se passar, receber o Certificado de Conhecimentos Teóricos. “Com esse certificado, o piloto-aluno pode realizar o curso prático e cumprir as necessárias 40h de voo. Ao concluir essa quantidade mínima de horas, o aluno irá fazer um voo de inspeção com um instrutor homologado pela Anac e, se passar, poderá começar a pilotar aviões privados em voos visuais, sem objetivo de ganhos e/ou remuneração”, explicou Augusto Gentile, piloto e instrutor de voo do Aeroclube. “Agora, com a economia meio lenta, temos uma média de 20 alunos por curso, mas nos tempos bons já chegamos a ter 40, número que com certeza voltará quando a economia do país aquecer novamente”, avaliou Thiago.

“Também o tempo de duração dos cursos varia, bem como os valores.
Um curso de piloto privado, por exemplo, dura cinco meses e custa, atualmente, R$ 1.550, e o de comissário de bordo, dura quatro meses e custa R$ 1.900”, exemplificou. Sobre as chances de emprego, Thiago disse que desde o final do ano passado o mercado vem se aquecendo. “Só uma empresa aérea brasileira contratou, no final do ano passado, 60 comandantes e cada um desses comandantes precisou formar a sua equipe com co-piloto e comissários. Isso é muito bom”, falou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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