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Os próximos capítulos da crise mundial

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Processos de “crash” em bolsas mundiais seguem um mesmo padrão. Há um primeiro tremor que sacode determinado mercado, provocando prejuízos variados. Essas perdas acabam contaminando outros mercados, porque os investidores precisam se desfazer de outros ativos para cobrir os rombos no mercado original. Depois, há uma pausa de ajuste de posição. Mais à frente, novos edifícios deverão desabar em segundos mercados, afetados pelo problema inicial.
De qualquer modo, passado o susto, a avaliação das grandes instituições internacionais é a seguinte:
1. Aparentemente, no exterior o ajuste foi exagerado. O mercado deverá se recuperar nas próximas
semanas.
2. No Brasil, as instituições começam a colocar o pé no freio.
Antes, havia um chamado direcional, uma rota segura de lucro fundada no diferencial de juros e na apreciação do real. Os ganhos dos investidores externos estavam na soma dos dois: juros mais apreciação.
Agora, a taxa de juros começa a tornar as apostas mais caras, e o câmbio está perto de bater no piso. Com isso, muitas grandes instituições resolveram rever suas apostas no Brasil.
Em junho veio o primeiro sinal de desacelerar os investimentos. Em julho, um segundo sinal. A partir de agora, as apostas na Bolsa serão mais seletivas, assim como na renda fixa. Enfim, os grandes investidores voltarão para o arroz-com-feijão do investimento, buscando alternativas de menor risco. Essa postura deverá provocar movimentos diversos nas Bolsas. Serão reduzidas as apostas em papéis novos; e reforçadas as indicações em papéis tradicionais. A razão é simples: empresas tradicionais
têm histórico de desempenho e, portanto, seus papéis têm maior previsibilidade. Os novos lançamentos certamente serão prejudicados.

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    Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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