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Os desafios e suas complexidades

Não podemos mais apenas ser bons, precisamos ser ótimos em tudo o que fazemos e ainda contaminar as pessoas à nossa volta com alegria, entusiasmo, otimismo, energia positiva, vontade de vencer e acima de tudo atitude e determinação planejada. Como podemos fazer isso neste momento? Precisamos ser inicialmente generalistas com visão global para em seguida nos tornarmos específicos e com flexibilidade alternar sempre que for necessário. Assim teremos mais facilidade de entender, agir e resolver quaisquer situações que seja necessário com um foco produtivo, conseguindo conciliar inclusive qualidade e produtividade em nossas ações criando um comportamento organizacional novo que vê os desafios como parte integrante do sucesso. O momento é difícil, mas, infelizmente, como estamos agindo a muito tempo focando resultados e não pessoas, a tendência é piorar. Precisamos ser menos introvertidos e mais extrovertidos, precisamos ser mais humanos e menos robôs, pois, assim conseguiremos melhorar significativamente o relacionamento interpessoal e consequentemente a comunicação como um todo.

A visão global de tudo o que devemos fazer nos traz a comodidade de perceber algo que poderá dificultar o trabalho específico antecipadamente. A especialização é necessária, todavia, não podemos imaginar que apenas devemos fazer nossa parte. Precisamos ter a consciência visionária de como podemos com nossos atos individuais e específicos ajudar ou atrapalhar em um processo coletivo. Assim sendo, poderemos nos planejar e conseguir fazer a diferença frente aos nossos concorrentes e ao mercado como um todo melhorando significativamente, dia após dia, a qualidade junto com a rentabilidade tão perseguida nos dias de hoje por qualquer tipo de organização e mesmo assim fazer as pessoas envolvidas se sentirem reconhecidas e mais conscientes de suas ações para o coletivo.

O comportamento organizacional necessita de melhorias para satisfazer o mercado de modo pleno. Em alguns momentos observamos que muitas organizações estão, a cada dia, perdendo sua essência de moral, ética e princípios básicos de direitos em muitos campos devido à busca, a qualquer custo, de lucros instantâneos, pois, muitas organizações já pensam e planejam a longo e médio prazo, mas sua prática continua sendo de curtíssimo deixando um vácuo entre planejar, administrar e realizar. Muitas coisas acontecem devido este tipo de comportamento. Precisamos administrar as pessoas observando o seu grau de envolvimento e suas características individuais e assim caminhar para o sucesso total. O engajamento é necessário. Mas, muitas vezes, os ambientes tóxicos do trabalho estão adoecendo nossos colaboradores.

A necessidade de um bom relacionamento interpessoal, hoje, é fato e nas organizações este relacionamento tem como resultado o sucesso ou o fracasso. Tudo nos leva a crer que dificuldades sempre existirão, mas, podemos fazer muito para evitarmos grandes transtornos e prejuízos e a chave para a abertura de todas as portas facilitadoras é uma boa comunicação interna e externa e uma melhor conscientização humana voltada ao coletivo. Precisamos nos conscientizar que a transparência nas ações deve ser uma prática constante. Caso isso ocorra, teremos motivos suficientes para iniciarmos um novo projeto ou desafio e caso contrário, necessitaremos planejar novamente, agir e prosseguir com nosso plano contingencial. 

Certamente, a complexidade sempre fará parte da vida organizacional. Podemos trabalhar a flexibilidade para buscar o equilíbrio, a gestão das pessoas para ir mais além, a visão global para melhor planejar, a qualidade com produtividade para satisfazer os investidores e o mercado consumidor, o comportamento organizacional para buscar a melhor convivência e responsabilidade social, a característica individual das pessoas envolvidas para melhorar os relacionamentos interpessoais e organizacionais e a comunicação interna e externa a fim de falarmos a mesma língua na mesma organização, mas, tudo isso somente poderá ser realizado sem grandes transtornos caso os gestores responsáveis por estas mudanças sejam humilde o suficiente para entenderem que as empresas querem além do lucro, também, continuarem no mercado com grandes profissionais preparados para um crescimento contínuo e duradouro dando importância inicialmente para as pessoas, na coletividade, e somente após aos processos, portanto o desafio é grande, mas alcançável. 

Vamos refletir sobre isto?

Flávio Guimarães é Mestre em Engenharia de Processos pela UFPA, Diretor da Guimarães Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda., Diretor de Educação da ABRH, Administrador de Empresas, Especialista em Empresas Públicas e Privadas, Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios, Consultor Empresarial, Pós Graduado MBA Gestão e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário (Estácio Amazonas), articulista do Jornal do Commercio e da Amazon Play TV digital e Coordenador de MBA Executivo e dos Cursos de Logística, Qualidade e Recursos Humanos e do LPG – Laboratório de Práticas em Gestão da Faculdade Estácio do Amazonas.

E-mail: [email protected], [email protected]

Jornal do Commercio de 17.01.2022.

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