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Os baby boomers estão se aposentando, e agora?

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Aquele pessoal nascido entre 1945 e 1960, e conhecido como baby boomer, está deixando as empresas e partindo para a aposentadoria! Mas, as empresas não estão muito satisfeitas com isso não, pois a questão é quem vai substituir essa turma e assumir o cargo de liderança?

Diferentemente das décadas passadas, agora vivemos tempos de plenas mudanças e aquela gestão tipo “pulso firme”, que foi fundamental em outros carnavais, já não condiz com a realidade instável, flexível, movida à tecnologia, com seus jovens desapegados e cheios de atitude, e etc e tal. Qual futuro das empresas com a chegada de profissionais com perfil tão diferente das outras décadas?

Impacto e consequência 

Uma pesquisa da Robert Half, publicada em junho, revelou que 90% dos 100 líderes brasileiros entrevistados têm algum nível de preocupação quanto ao impacto e consequência da saída desses profissionais da companhia. Afinal, eles passaram todo esse tempo acumulando vasta experiência profissional, têm um nível educacional e cultural que permitiu uma visão ampliada não só em relação aos negócios, mas à vida também! São pessoas que – geralmente – vieram de famílias pobres e passaram por muitos desafios, os quais as tornaram resilientes, confiantes e determinadas.

Na contramão 

Em contrapartida, a educação no Brasil piorou, impactando na formação das gerações subsequentes, o país ficou mais pobre e desigual, porém, por outro lado, a forte concorrência entre as companhias tem exigido cada vez mais dos novos líderes empresariais. Difícil compatibilizar, não é mesmo? 

Bom, as perguntas são muitas e agora vamos às respostas. Ainda conforme o estudo da Robert Half uma boa saída para equilibrar o time quando o comandante tirar a chuteira é investimento e diversidade, já que dentre os líderes entrevistados, 59% estão investindo na construção de equipes de diferentes gerações, o que traz uma boa oxigenação e equilíbrio ao ambiente corporativo. 

Como ninguém é insubstituível é sempre positivo ter o plano B na gaveta. Portanto, a missão do RH é observar e investir em novos talentos e contribuir para fortalecer os relacionamentos internos, promovendo a aproximação e interação das gerações. Isso é bom pra quem já está lá na frente e pra quem está chegando. Afinal, todos nós temos muito a aprender uns com os outros, independentemente da geração!  

Cristina Monte

Cristina Monte é articulista do caderno de economia do Jornal do Commercio. Mantém artigos sobre comportamento, tecnologia, negócios.
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