Ficou mais difícil a instalação da CPI da Corrupção para investigar supostas irregularidades no DNIT, órgão vinculado ao Ministério dos Transportes. Ontem (03), sob pressão do PSDB, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) recuou e assinou novamente a lista para a criação da CPI pretendida pelo Senado nesta quarta-feira. Em contrapartida, o senador Reditário Cassol (PP-RO) retirou seu nome, mantendo em 25 o número de senadores que apoiam a comissão.
Para que a CPI seja instalada, é necessário que 27 senadores assinem o requerimento de criação da comissão. Desde a noite de terça-feira (02), quando a oposição conseguiu o apoio dos 27 parlamentares, o governo pressiona aliados para retirarem as assinaturas. Ministros, líderes na Câmara e no Senado, além da própria presidente Dilma Rousseff, pressionaram aliados para barrarem as investigações.
Além de Oliveira e Cassol, o senador João Durval (PDT-BA) voltou atrás no seu apoio à comissão depois de ter assinado o requerimento. Oliveira retirou o apoio a pedido do titular do seu mandato, João Ribeiro (PR-TO), aliado do Palácio do Planalto.
Diante da pressão da oposição, já que é integrante do PSDB, o senador disse que decidiu apoiar novamente as investigações sobre irregularidades no Ministério dos Transportes depois de se justificar com Ribeiro, que pediu para o suplente não assinar o requerimento.
Oposição não consegue assinaturas à CPI da Corrupção
Redação
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