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Omnichannel é o canal

Omnichannel é o canal

Apesar de o varejo ter que se preparar para se deparar com clientes mais cautelosos em 2021, não é esperada uma desaceleração tão grande nas vendas. Levantamento pela Social Miner, em parceria com a Opinion Box, mostra também a proximidade entre online e offline daqui pra frente: 52% afirmaram que pretendem comprar online e retirar nas lojas físicas e 50% esperam poder contar com drive-thru em shoppings.

Ainda de acordo com a pesquisa da Social Miner, 14% disseram que pretendem comprar apenas online em 2021, 38% devem comprar só em lojas físicas e 49% querem mesclar as compras entre online e offline (número bem superior ao de compras híbridas em 2019, que ficou em 29%):

Ainda segundo o levantamento, 46% dos entrevistados afirmaram optar por compras em lojas físicas para poder ver e sentir os produtos — mostrando a importância de se investir em atributos que personalizem a experiência de compra em todos os canais possíveis.

Atraso da quarentena

O estudo, realizado nos dias 27 e 28 de agosto, mostra ainda que os números mostram que 48% querem aproveitar para comprar tudo aquilo do que vêm se privando durante a crise, e 84% estão na expectativa de encontrar boas ofertas para consumir.

Quanto aos canais de compras, muitas barreiras do online foram rompidas nos últimos meses, e isso acabou agradando muita gente, tanto que 50% dos consumidores disseram ter comprado pela internet alguns produtos que nunca tinham comprado antes por meio deste canal e, para 73%, comprar online se mostrou muito mais prático para algumas coisas.

Para Ricardo Rodrigues, CEO da Social Miner, as pessoas vão continuar comprando nos e-commerces quando acabar o isolamento social em todo o país. “O universo virtual conquistou seu espaço na jornada de compra do consumidor, e acredito que, mesmo com a reabertura gradual dos estabelecimentos, os e-commerces seguem fortes. Só não há um indício de que ele será um caminho dominante”.

Comparação online X offline

Dentre os que querem mesclar as compras entre online e offline, 68% disseram que boas ofertas e promoções os levariam a dar preferência para comprar online.

Já 59% dos que consumiram em e-commerces durante a pandemia, o fizeram em lojas nas quais já haviam comprado no ambiente físico; 27% dos potenciais clientes afirmaram ainda não se sentir absolutamente seguros comprando online.

Problemas com frete, por exemplo, seguem no topo dentre os motivos de desengajamento. 63% relataram ter desistido de comprar online por causa do valor do frete. E dos 21% que tiveram uma experiência negativa com e-commerce a ponto de não querer mais consumidor na loja novamente, 27% alegaram ter tido atraso na entrega, 13% receberam produto errado ou com defeito, e 12% não receberam o produto.

“As pessoas querem poder decidir onde vão comprar, se vão começar a jornada em um canal e terminar em outro —compra online e retira na loja —, porque a tendência é que o consumidor não se importe muito com qual é o canal. O e-commerce e as lojas físicas não serão únicos, só farão parte da multicanalidade“, conclui o CEO da Social Miner.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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