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Oi vai concentrar estrutura societária na BRT

O grupo de telecomunicações Oi anunciou ontem que tem proposta para simplificar sua complexa estrutura societária nos próximos 180 dias. As ações da companhia disparavam logo nos primeiros negócios na BM&FBovespa.
A proposta é unificar as bases acionárias do grupo, atualmente divididas em três companhias abertas e sete diferentes classes e espécies de ações negociadas, em uma única empresa com duas espécies diferentes de ações.
O plano marca mais uma tentativa do grupo de simplificar sua estrutura societária, que gera custos adicionais ao grupo e reduz liquidez e visibilidade das ações, e pretende concentrar as participações das empresas Oi na unidade Brasil Telecom, que será a única companhia listada em bolsa e terá seu nome alterado para “Oi S/A”.
Segundo a proposta, ações da Telemar Norte Leste serão incorporadas pela holding Coari, e esta, junto com Tele Norte Leste Participações, será incorporada por Brasil Telecom, única a ser listada em bolsa de valores após a reestruturação. Segundo a Oi, as operações vão ocorrer na mesma data e a implementação de cada uma depende da aprovação da outra.
Para analistas do Citigroup, além de dar mais liquidez e transparência para as ações do grupo, a operação proposta “reduz a percepção de risco e coloca no mesmo barco os acionistas minoritários e controladores no mesmo barco”, uma cobrança antiga dos investidores.
Às 11h11, as ações da Telemar Norte Leste disparavam disparavam 11%, os papéis da Tele Norte Leste saltavam 13% e a Brasil Telecom mostrava alta 6,7%.
“O mercado lê de uma forma muito boa (o plano), porque facilita muito, vai ser uma empresa só, um balanço só, vão poder divulgar um plano de dividendos, fica mais fácil. E aumenta a liquidez, porque a liquidez das sete ações vai para uma só”, afirmou Rafael Dornaus, operador de bolsa da Hencorp Commcor.
O grupo tentou em 2010 fazer uma simplificação de sua estrutura, mas o plano acabou barrado por acionistas minoritários da Brasil Telecom, que rejeitaram em julho oferta para trocarem suas ações por papeis da Oi. Na época, a empresa promoveu cortes nas relações de troca inicialmente propostas depois de registrar despesas legais adicionais da Brasil Telecom.
Para a corretora Planer, “esse movimento é necessário e positivo para a Oi, uma vez que seus pares em bolsa estão buscando simplificar suas estuturas (Vivo/Telesp) e também ingressando no Novo Mercado (TIM).”

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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