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Oficina planeja expandir produção

O Governo do Estado, por meio do Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas), com objetivo de agregar valor aos produtos florestais, realizou no fim de junho, uma Oficina de Mapeamento da Cadeia de Valor da Castanha do Brasil, que contou com a participação de 15 pessoas, que conheceram de perto como funciona a cadeia produtiva da castanha, em todo o seu processo. Com um potencial estimado em 180 mil toneladas de castanha do Brasil por ano, o município de Beruri (a 173 km de Manaus) tem o extrativismo como uma das principais atividades. A média comercializada para a usina chega a 14 toneladas/ano, beneficiando um total de 40 famílias.
As aulas teóricas e práticas foram ministradas durante três dias pelo técnico florestal, Luiz Rocha e a gerente de Apoio a Produção Não madeireira, Vanessa Silva, ambos do Idam/Central. O mapeamento foi feito pelos próprios participantes e desenvolvido pela Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (GIZ). O objetivo foi incorporar os atores que compõem o processo, desde o extrativista até o consumidor.
No mapeamento foi destacado o papel do produtor, o processo de produção da castanha, destacando, entre outros itens, a limpeza da área de coleta até a pré-seleção, os compradores e o tipo de comércio para qual o produto deve ser distribuído, além da importância em fazer com que ele chegue, de forma eficiente, ao consumidor final.
No processo também foi citado como funciona a logística para transportar a matéria-prima e a importância das instituições reguladoras, como a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

Metodologia

Para a engenheira agrônoma do Idam/Beruri, Lilia Marina Ferreira de Assunção, a metodologia foi importante para detectar alguns pontos que ainda precisam ser melhorados na cadeia produtiva como, por exemplo, a grande quantidade de castanha comercializada para atravessadores. Um terço da castanha produzida pelos agricultores é vendido para a Usina de Beneficiamento. O restante acaba caindo nas mãos dos atravessadores, devido à grande demanda. Um levantamento de custo realizado por um consultor da ADS, na usina, permitiu a fixação do valor cobrado pela castanha, passando de R$ 7 para R$ 15, a lata de 20 litros. Agora, a ideia é expandir a capacidade de produção na usina.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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