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Odebrecht lamenta cancelamento de contratos

A construtora brasileira Odebrecht lamentou na segunda-feira, o decreto assinado pelo presidente do Equador, Rafael Correa, para cancelar os contratos da empresa no país, que incluem duas hidrelétricas e um aeroporto. A companhia foi expulsa em setembro sob acusação de não cumprir com as reparações na hidrelétrica San Francisco, paralisada desde o mês de junho.
Em comunicado, a empresa Odebrecht afirmou que os quatro acordos cancelados pelo governo equatoriano “não contêm irregularidades” e lembrou que foram assinados ou revisados pela Presidência e aprovados por órgãos estatais.
O Equador paralisou as hidrelétricas de Toachi-Pilatón e Baba, o projeto de irrigação Carrizal-Chone e o aeroporto regional de Tena.
Em resposta, a Odebrecht afirmou que desde 2 de outubro resolveu os problemas que surgiram e que obrigaram à paralisação da central, inaugurada no final de 2007. A companhia ressaltou que, depois da militarização de suas obras, aceitava “todas as exigências” do governo equatoriano para evitar sua expulsão do país e preservar a integridade de seus bens e de seus colaboradores.
A Odebrecht disse nesta segunda-feira que, a partir de agora, vai analisar os aspectos jurídicos e técnicos do decreto antes de anunciar os próximos passos que tomará, mas insistiu em que se propõe a colaborar com o Executivo equatoriano “para que se chegue a um bom termo, de comum acordo” entre as duas partes. A construtora também afirmou que aguarda a chegada ao Brasil de seus funcionários, que estavam retidos no Equador.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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