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Observatório

Salvem as crianças

A diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, fez o alerta que traz muitas preocupações. Esta geração de crianças pode ser a que, em muitos anos, viverá menos que seus pais. Margaret aponta como fatores de declínio da expectativa de vida o surgimento prematuro de doenças não contagiosas causadas por infarto, diabetes e asma, que são cada vez mais comuns entre os jovens. Segundo ela, das 35 milhões de mortes anuais por doenças não contagiosas, 40% são de jovens, porque essa geração está desenvolvendo mais fatores de risco como hipertensão, obesidade e diabetes tipo 2.
A diretora da OMS diz que cerca de 24% das crianças brasileiras estão acima do peso. No mundo, 43 milhões de crianças em idade pré-escolar são obesas ou com sobrepeso, que vem a ser hoje o principal problema de saúde pública no mundo.

Hora da boa morte

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poderia escolher pior momento para visitar Cuba e rever os velhos companheiros, como Fidel e Raul Castro, os irmãos que ainda mandam e desmandam na ilha caribenha.
Enquanto Lula era recebido com festas, um funeral era realizado em Cuba. O do preso político Orlando Zapata Tamayo, que estava em greve de fome há 85 dias, para exigir melhores condições na cadeia.
O constrangimento do presidente foi grande. No Brasil, seu governo quer revirar os arquivos do Regime Militar para punir quem torturou ou matou preso político. Qual será a diferença de peso entre os mortos brasileiros e mortos cubanos, Lula?

Choque de ordem

As ruas, calçadas, praças e tudo que é logradouro público de Manaus ainda aguardam com ansiedade o dia em que vai começar o “choque de ordem” prometido pelo secretário Manoel Ribeiro, do Implurb (Instituto de Planejamento Urbano), que quando foi prefeito de Manaus ficou conhecido por Manoel Pracinha, pelo gosto como reformou as praças da cidade. Tem tanto serviço para fazer nesta área que já deveria ter iniciado o trabalho, a todo vapor.
São muitas as construções e ocupações irregulares dos espaços públicos. Uma delas está erguida na calçada da avenida Tefé, esquina da pista lateral do igarapé do Quarenta, em frente ao box da Polícia Militar, em área recém-urbanizada.

“Puxada” da vergonha

Um mal exemplo, quando não é reprimido imediatamente, abre precedentes perigosos pela imitação. Pode-se ou não gostar do governador Eduardo Braga, mas negar a importância do Prosamim é uma insensatez.
O programa é a maior obra de ordenamento urbano já visto nesse Amazonas e deve consumir alguns bilhões de reais, investimento da sociedade para dar moradias dignas a tantos que viviam em situação precária nos leitos dos igarapés.
Porém, é preciso agir com rigor para não deixar todo esse esforço se perder com novas invasões ou mesmo a ocupação irregular das áreas públicas recuperadas, como é o caso do morador do bloco 3, do conjunto Parque Manaus, no Prosamim, que tomou para si o espaço coletivo e fez uma “puxada” na casa que ganhou da sociedade.

A renúncia

A frase de tão comum ganhou significado contrário daquilo que se quer dizer. “A palavra renúncia não existe em meu vocabulário” é sempre pronunciada por político “enrolado” para, em seguida, apresentar o termo de renúncia.
Funciona como uma espécie de última bravata do desesperado ou uma tentativa de mostrar firmeza, mesmo com os céus desabando sobre sua cabeça. Geralmente não funciona, como estão aí os exemplos.
José Roberto Arruda, o governador preso do Distrito Federal, por meio de seu advogado, já deu o recado. Não vai renunciar. Será que ele ainda pensa reassumir o governo distrital, desmoralizado como está?

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Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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