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Obrigado, Sérgio Melo, meu fiel escudeiro!

Divulgação

Antônio Silva (*)

Vi o dia amanhecer nesta quarta-feira, 29 de abril. Uma noite em claro de tristeza, recordações e inquietações com o vazio deixado por Sérgio Melo de Oliveira. Tenho certeza que muita gente compartilha e compreende a dureza emocional deste momento. Estou, estamos todos, impactados pela perda de um amigo leal, colaborador precioso e, sobretudo, meu fiel escudeiro. Cada um terá seu momento e motivo de lamentação e perda. Ainda estou meio paralisado, e sem  a mínima  condição de compreender e aceitar as trapaças da vida, dessa nossa dificuldade de aceitar a obviedade da perda que a vida nos impõe. Desde o começo acompanhei dia-a-dia a luta pela recuperação de sua saúde. E sabia das limitações e dificuldades de sua moléstia. Mesmo assim, dói meditar sobre sua partida.

Discordâncias saudáveis

Tínhamos discordâncias saudáveis, e afinidades em praticamente tudo que se referia ao nosso modelo de desenvolvimento, o programa Zona Franca de Manaus. Ele cumpria múltiplos papéis. Confidente de algumas preocupações, fonte inesgotável de conhecimento, capacidade humana e gerencial de resolver problemas, de assessorar momentos cruciais de toda a ordem nessa rotina interminável e incansável de defender nossos direitos constitucionais. E de quebra, fazia o papel de guardião de minha serenidade, resolvendo problemas e me levando soluções para minha apreciação derradeira. É muito prazeroso e produtivo trabalhar assim.

Ficará um vazio

O Nessa terça, por volta das 21: horas,  pedi a um  médico, amigo próximo, que verificasse como  estavam as condições de recuperação do Sérgio  na UTI onde se encontrava. E não demorou muito, ele me retornou dizendo que Sérgio acabara de partir para sua última viagem. Pedi que fosse comunicada a família, não tinha condições de fazê-lo. Ficará um vazio dificilmente ocupável por conta de suas múltiplas qualidades, por seu compromisso com nossa terra, pelas conversas infindas sobre nosso cotidiano de dificuldades de várias matizes, a sensibilidade das pessoas, a vaidade humana, os melindres… ele sabia ouvir e sabia escolher as palavras sempre preocupado em achar o melhor caminho para o Estado e para o Brasil. Siga em paz, meu fiel escudeiro, ficarei aqui orando e lhe agradecendo por tanta generosidade e companheirismo. A graça de Deus, certamente, o receberá de braços abertos para sua eterna morada!

* Antônio Silva é administrador, empresário e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Já estamos sentindo sua falta, Sérgio!

Wilson Périco (*)

Como pode alguém trabalhar na sombra e transmitir tanta luz, o clarão da fraternidade, do acolhimento e do envolvimento pessoal com as coisas de nossa terra. Presente em todos os debates, conflitos e conquistas da Zona Franca de Manaus, Sérgio conhecia como poucos nossos gargalos de infraestrutura e de burocracia, e as saídas de que precisávamos para ser mais competitivos. Sempre ao lado do presidente Antônio Silva nas incursões de Brasília e nas iniciativas locais e regionais de afirmação, defesa e divulgação de nossa economia e seus direitos.

Madeira de Lei

Foi assim que conduziu, por mais de três décadas, de lealdade e dedicação diuturna à FIEAM, Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, na gestão de Francisco Garcia, José Nasser e Antônio Silva. Vigilante da ZFM e um zelador-mor na gestão da Entidade. Um fiel-escudeiro, no relato de todos os dirigentes e demais frequentadores desse exército de defensores que a entidade abriga. Madeira de Lei para toda obra, sempre solícito, afável e entusiasmado, reconhecido por todos que acompanham a luta de defesa cívica, social e econômica do Programa Zona Franca de Manaus.

Legado de fraternidade

Descanse em paz, dileto guerreiro, seu exemplo e denodo permanecerão  entre nós. Sua família, certamente, inspirada em seu testemunho, buscará o amparo no legado fraterno e espiritual que você deixou. “Liga para o Sérgio”. Essa era uma frase clássica, repetida, preferida para saber informações, permutar as figurinhas das soluções, compartilhar pepinos e abacaxis para os quais sempre tinha uma solução. Muito obrigado , Irmão e parceiro.  Que o Senhor te abençoe na eternidade, Sérgio, e  a todos nós que sentiremos muito sua falta.

* Wilson é economista, empresário e presidente do CIEAM

Nota de pesar da CNI

Robson Braga de Andrade(*)

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamenta profundamente o falecimento do economista Sergio Melo de Oliveira, aos 59 anos, ocorrido nesta terça-feira, 28 de abril, em Manaus. Chefe de gabinete da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), instituição em que trabalhou por 31 anos, Melo teve uma vida dedicada ao fortalecimento da indústria amazonense. De perfil discreto e afável, contou sempre com o respeito e a admiração dos colegas. Neste momento de pesar, a indústria nacional expressa suas condolências à família e aos amigos, na esperança de que encontrem conforto espiritual e na certeza de que Sergio Melo deixará muitas saudades em todos os que tiveram o privilégio de com ele conviver.

* Robson Braga de Andrade é Presidente da CNI.

*Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do CIEAM. Editor responsável: Alfredo MR Lopes. [email protected]

Fonte: Cieam

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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