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Obras do viaduto do Manoa podem ser concluídas em 60 dias

O prefeito David Almeida e o vice-prefeito Marcos Rotta acompanharam a retomada das obras do complexo viário Professora Isabel Victória, na avenida Max Teixeira, em frente à entrada do conjunto Manoa, na zona Norte, na manhã desta segunda-feira, 15/3. A previsão, de acordo com as empresas responsáveis pelo consórcio – J Nasser Engenharia Ltda. e Construtora Soma Ltda. –, é de que o viaduto seja entregue nos próximos 60 dias, porém o prazo dependerá do clima na capital.

David Almeida fez questão de reforçar que a intervenção no complexo, assim como em diversas obras pela cidade, não possui motivação política. “Estamos fazendo nosso papel, esta obra já está toda paga e não sairão mais recursos dos cofres da prefeitura. O consórcio já está alinhado, vai fazer as correções com recursos já pagos. A obra tem seguro, tem garantia e dentro disso que nós estamos pedindo os ajustes”, ressaltou.

 O laudo técnico emitido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea-AM) apontou uma série de falhas de infraestrutura na obra do viaduto do Manoa. E, após reunião entre membros da prefeitura, representantes do consórcio e o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), entraram em consenso, para respeitar as recomendações estabelecidas pelo Crea-Am e firmaram compromisso para os ajustes do complexo do Manoa.

 O vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, foi quem participou das reuniões sobre o assunto. “Aqui não precisa ser engenheiro para ver que existe um desnível extremamente acentuado. Nos acautelamos, chamamos o Crea para que fosse feito um laudo isento e apartidário, e agora a obra vai seguir dentro de um padrão de engenharia e, acima de tudo, de segurança”, destacou.

 Marcos Rotta explicou que todas as recomendações do laudo emitido pelo Crea-AM serão atendidas e que a ação é um consenso entre os envolvidos, que, ao final da reunião, assinaram uma ata de compromisso.

 “Tomamos todos os cuidados. A preocupação do prefeito desde o início foi com relação à segurança, pois não precisa ser engenheiro para ver que há um desnível acentuado. Por isso, então chamamos o Crea para que fizesse um laudo técnico isento, apartidário, assim o fez. Chamamos o TCE para que junto a prefeitura tivéssemos uma união de esforços e um pensamento unificado com relação a algumas coisas que precisam ser feitas aqui a partir de hoje. Agora, a obra vai seguir dentro de um padrão de engenharia que não sofreu no passado”, garantiu o vice-prefeito.

 Obras inacabadas

 Rotta ainda disse que a parceria com o Crea-AM deve se estender para as outras obras deixadas pela última administração. Ele citou que o prefeito David Almeida criou inclusive a Comissão de Apuração de Obras em Conclusão do Município de Manaus, que tem como principal objetivo realizar o levantamento do estágio das obras em processo de conclusão na cidade, para que as providências administrativas e legais sejam tomadas pelo Executivo municipal.

“Na parceria com o Crea, ficou demonstrada a isenção dessa ação. O prefeito nos orientou para procurar parcerias com relação às obras, que são importantes, assim como o viaduto do Manoa, mas que não podia ser entregue como estava. Então é óbvio que deu certo, inclusive teve a chancela do Tribunal de Contas do Estado, que esteve presente nas reuniões com as empresas”, explicou ele.

O laudo elaborado pelo Crea-AM apontou uma série de falhas de infraestrutura na obra do viaduto do Manoa, que foi construído num valor orçado de R$ 47,1 milhões. O estudo técnico, elaborado pelo Grupo de Trabalho de Obras Públicas da entidade, foi entregue na última terça-feira, 9/3, ao vice-prefeito Marcos Rotta, que teve dois encontros com os representantes das empresas, para que se chegasse ao melhor entendimento entre as partes.

Para chancelar as ações que serão tomadas daqui para frente, o encontro contou com a presença do auditor do TCE Euderiques Marques, que acompanhou o processo de discussão entre empresas e a Prefeitura de Manaus. O Tribunal possui uma comissão que acompanha a obra do viaduto desde o começo, em 2019.

 “Atendemos o pleito da Seminf, que, sabiamente, acionou o Tribunal para que se encontrasse um acordo para resolver esse problema da melhor maneira possível. Esse diálogo é importantíssimo, pois atuar em conjunto beneficia até mesmo a obra em si, que é muito dinâmica e facilita as tomadas de decisão”, afirmou o auditor.

Diretor-presidente do Detran-AM assume a vice-presidência da Associação Nacional dos Detrans

Foto: Divulgação

O diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), Rodrigo de Sá Barbosa, foi eleito vice-presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), na chapa única encabeçada pelo presidente do Detran de São Paulo, Ernesto Mascellani Neto.

A eleição da nova presidência da AND aconteceu de forma on-line por conta do atual cenário da Covid-19 no país. Ernesto Mascellani e Rodrigo de Sá assumem o comando da entidade, que reúne todos os dirigentes máximos dos Órgãos de Trânsito dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Rodrigo de Sá já era o vice-presidente da Região Norte da AND. Com a saída da ex-presidente nacional, Larissa Abdalla Britto, o presidente do Detran Amazonas se uniu ao presidente do Detran de São Paulo para somar experiências em uma chapa única.

“Fico muito feliz com a parceria que se inicia agora entre o Detran Amazonas e o Detran São Paulo. A chapa única notabiliza o apoio integral a nossa candidatura, como representantes dos Detrans de todo o país. Que tenhamos força para a construção de uma AND mais forte e na formação de políticas públicas de trânsito que beneficiem, em última análise, o cidadão”, declarou Rodrigo de Sá.

Fortalecimento dos Detrans

A união dos presidentes do Detran de São Paulo e do Amazonas, à frente da AND, vai unificar a experiência de dois jovens dirigentes, que têm discursos muito parecidos em relação à modernização dos serviços dos Detrans e de melhoria nas políticas públicas de trânsito.

“É importante frisar que essa parceria surgiu a partir de um alinhamento e discurso coeso de objetivos comuns, todos voltados para o fortalecimento das prerrogativas dos Detrans, para um alinhamento e interlocução constante com todas as entidades que pertencem ao Sistema Nacional de Trânsito, especialmente Denatran e Contran, com os quais devemos contribuir diariamente na construção de políticas públicas importantes, e que venham ao encontro do cidadão em cada município, em cada Estado”, declarou Rodrigo de Sá.

Segundo o novo presidente da AND, tratar de políticas públicas de trânsito exige um posicionamento assertivo da parte do gestor que vai muito além de questões setoriais. “É o que pretendemos fazer à frente da Associação Nacional dos Detrans. Os associados da AND, como autoridades no assunto e gestores de autarquias que estão na ponta do atendimento ao cidadão, precisam ser ouvidos pelo Departamento Nacional de Trânsito e Conselho Nacional de Trânsito para formulação realista de normas que regulamentam o segmento”, afirma Mascellani.

Foto/Destaque: Divulgação

Caubi Cerquinho

é jornalista, editor da coluna Transporte, Trânsito e Cia
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