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Obras dependem de orçamento

As obras de recuperação de vias do Distrito Industrial 2 que estão afetadas por forte erosão aguardam dotação orçamentária da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Pelo menos foi esta a interpretação do governo do Estado, por meio da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), depois de uma reunião na tarde de ontem com representantes da Seminf (Secretaria Municipal de Infraestrutura) e da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) para definir as ações relativas ao processo erosivo detectado na rua Palmeira dos Miritis e na avenida Puraquequara, entre outras, no Distrito Industrial 2, e que não estão inseridas no contrato em vigor entre Seinfra e Suframa para revitalização do sistema viário do Distrito Industrial 1.
Uma equipe de engenheiros foi enviada ao local para elaborar um levantamento da situação e com base neste levantamento será apresentado um relatório fotográfico e dos custos envolvidos para que essas vias sejam recuperadas. Segundo a Seinfra, esse relatório será apresentado à Suframa, que deverá providenciar a dotação orçamentária necessária para a realização das obras.
O secretário municipal de infraestrutura, Luiz Borges, e o subsecretário Orlando Holanda, já estiveram no local da erosão e constataram que será necessária uma obra de grande porte para recuperar a via, que já apresenta uma erosão de quase 20 metros de altura. Orlando explica que é preciso verificar quais obras serão necessárias. No entanto, o subsecretário reitera que aquela área pertence a Suframa e por ser uma obra de grande envergadura, precisará de investimentos altos, por isso ainda não é possível dar uma posição final. “Acredito que esta questão estará resolvida até a semana que vem para começar as obras”, afirma.
O presidente em exercício da Fieam, Américo Esteves, afirma que o ofício já foi protocolado à prefeitura. “O prefeito tem feito um belo trabalho e a Seminf se mostrou muito disposta a ajudar. Acreditamos que essa questão possa ser resolvida. Até por que é uma necessidade de Manaus, as indústrias do Distrito 2 não podem parar”, comenta.
O presidente da Fieam, Antonio Silva, que se encontra em Brasília, falou que a Federação tem buscado conversar com a Suframa, mas por conta dos problemas que a autarquia está passando não tem conseguido obter respostas. “Tem que ser resolvido agora. Essa via interrompeu de modo preocupante o tráfego de insumos. A prefeitura está ciente, esta sabendo e se mostrou disposta. Falamos com Orlando Holanda e ele foi no mesmo dia lá verificar o que ocorria”, comemora.
O presidente da Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas), Wilson Périco, reitera que a obrigação é da prefeitura e que acredita no trabalho do prefeito. “Isso é responsabilidade do poder público municipal. Se não tem recurso para fazer é uma coisa, mas o prefeito tem feito um excelente trabalho. As principais ruas estão com pavimentação melhor. A Cidade está melhor. Mas temos que olhar é que a cidade não são só essas vias e também compreende o Distrito Industrial 1 e 2”.

Prejuízos

Périco também lamentou prejuízos que os problemas de infraestrutura enfrentados pelo PIM trazem para a atração de novos investimentos. “Como você vai querer atrair investimentos se não oferece infraestrutura adequada para que esses investimentos aconteçam?”, questiona. Américo Esteves também colocou o problema de infraestrutura como maior entrave do modelo atualmente. “Traz um enorme prejuízo, é difícil mensurar quanto. Não só a questão das estradas, como dos portos. É algo que precisa ser visto mais a fundo”, comenta.
As entidades também afirmaram que só cabe a elas o papel de reclamar e acompanhar o desenrolar do caso. “No passado a Cieam fez um convênio com a Suframa, que buscou resolver essas questões, e resultou em uma ação do Ministério Público, colocando o Cieam e a Suframa, na figura dos seus gestores maiores, em uma situação ruim, por que o Cieam quis fazer algo que não era o papel dele fazer. Por isso hoje só cabe a nós reclamar e cobrar”, conta Périco.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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