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O que é e como funciona a integração temporal no transporte coletivo de Manaus

O que é e como funciona a integração temporal no transporte coletivo de Manaus

Com a desativação do Terminal de Integração da Constantino Nery, o chamado T1, e a construção de outras Plataformas de Integração, é bom saber como funciona a Integração Temporal no Sistema de Transporte Coletivo de Manaus. Por isso, hoje, publicamos uma orientação sobre o assunto, feita pela própria Prefeitura de Manaus.

A integração temporal é uma opção adicional ao sistema integrado existente, por meio da qual o usuário pode trocar de ônibus, sem pagar uma nova passagem, fora de um terminal de integração, desde que passe na catraca do ônibus seguinte, dentro de um determinado período de tempo. O modelo utilizado em Manaus agrega os conceitos de integração espacial e integração temporal com tempo variável e renovável.

A opção da integração temporal está associada ao débito de créditos eletrônicos armazenados em cartões inteligentes (smart cards). Assim, os usuários que possuem o “cartão vale-transporte, estudante e cidadão”, desde que contendo saldo de créditos eletrônicos, poderão se beneficiar da integração temporal.

Ao passar na catraca do primeiro ônibus, o usuário apresentará seu cartão ao validador. Não existindo saldo, o cartão eletrônico vale-transporte, cidadão e estudante serão recusados, devendo o usuário pagar sua passagem em espécie. Nesse caso, não haverá gravação de informações no cartão. Existindo saldo, será debitado o valor de uma passagem no cartão vale-transporte e cidadão eletrônico ou o valor da meia passagem no cartão estudante. Após o débito, o validador gravará no cartão dados referentes à data, hora, linha, sentido e tempo de integração de duas horas.

O usuário desce na parada onde pretende embarcar em outro ônibus de outra linha e, ao entrar no segundo ônibus, o usuário apresentará seu cartão ao validador, o qual verificará se há informações gravadas no cartão referente à integração temporal. Existindo tais informações, o validador irá conferir se a linha e sentido desse segundo ônibus pode integrar com a linha e o sentido do primeiro ônibus, tomando por base a matriz de integração, aparecerá o nome “integra’ e a catraca será liberada sem ser debitada uma nova passagem.

Se o tempo de integração não tiver sido consumido, o validador não debitará nenhum valor do cartão e gravará novos dados referentes à data, hora, linha, sentido e tempo de integração. Vale destacar que o tempo para fazer a integração temporal será de duas horas, a partir do primeiro ônibus.

CARTÃO CIDADÃO

Para usar a Integração Temporal com maior facilidade é preciso que o usuário tenha o seu Cartão Cidadão. Assim a Coluna também orienta como e aonde retirar o seu cartão.

O serviços para a retirada do “Cartão Cidadão” seguem em funcionamento, normalmente. A modalidade é uma das opções do sistema de bilhetagem eletrônica Passa Fácil, que permite o pagamento da passagem de ônibus por meio do cartão carregado com créditos, reduzindo o uso de cédulas e moedas, que podem ser vetores de contaminação da Covid-19.

Além disso, com o uso do “Cartão Cidadão”, o passageiro pode fazer a integração temporal em qualquer ponto de ônibus, fora dos terminais de integração, no período de duas horas, pagando apenas uma passagem. A integração temporal também vale para o cartão Estudante e vale-transporte.

“A cidade inteira virou um grande terminal, ou seja, a população pode fazer a integração, em qualquer ponto da cidade que ela queira, por meio do cartão Passa Fácil. Em qualquer parada de ônibus o usuário consegue isso e, dessa forma, pode seguir com a sua viagem”, destaca o diretor de transportes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Jean Faria.

O “Cartão Cidadão” pode ser adquirido, gratuitamente, nos guichês do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), de segunda a sexta, das 7h às 19h. O interessado deve apresentar identidade e CPF.

“É uma segurança que a gente tem, porque não ficamos em contato com o dinheiro e acabamos evitando assaltos. A falta de troco também não será mais um problema, quando depositamos o dinheiro no cartão. Então para mim, o uso do cartão é bem melhor. Achei o atendimento rápido e prático”, avalia Diego Siqueira, 31, minutos após retirar a primeira via do seu cartão, na sede do Sinetram, no Centro.

Os locais para a solicitação do serviço são: Terminal da Cachoeirinha (T2); Terminal da Cidade Nova (T3); Terminal Jorge Teixeira (T4); Terminal São José (T5); sede do Sinetram, na avenida Constantino Nery,476, Centro (ao lado do antigo T1). Após obter o cartão, o usuário pode se dirigir a mais de 250 endereços para comprar os créditos correspondentes às passagens que ele vai usar no transporte coletivo. Os endereços podem ser consultados no site www.sinetram.com.br.

Caubi Cerquinho

é jornalista, editor da coluna Transporte, Trânsito e Cia
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