O homem é o que pensa

De que maneira serve o alimento à mente? De dois modos: expandindo as células nervosas e intensificando o movimento cerebral.
As células são como os músculos, e cada ideia estimula um determinado grupo delas. Assim, se tomarmos abundante quantidade de qualquer espécie de alimento mental, teremos um aumento correspondente de volume e função cerebrais.
É por isso que grande número na lista dos desempregados, servindo-se constantemente da língua para contar histórias de sua má sorte, acaba unoculando no organismo todo o veneno da comiseração de si mesmo, da inércia, da inveja, da irresponsabilidade, da indecisão e da queixa. O que eles querem não é um emprego, é um Universo onde não haja empregos; por conseguinte, jamais estão felizes.
E os pioneiros da indústria foram vitoriosos porque consagraram a vida ao trabalho.
Um, dentre esses, já falecido, teve um amigo íntimo que disse, após a sua morte: “Morreu, porque sempre levava serviço para fazer em casa. Era-lhe impossível estar na cama sem pensar e fazer seus planos. Seu cérebro vivia em intensa atividade, enquanto o dos outros dormia.”
É, pois, esta a “boa estrela” do milionário contra a qual resmunga o esmoler lá fora. A sorte mais preciosa é a de saber que a sorte não existe.
O movimento do cérebro representa hábitos fixos do pensamento e das tendências subjetivas resultante.
Contemplando algum panorama do alto de um monte, cada viajante verá a cena segundo um ângulo diferente, formado pelo curso natural de suas ideias.
O pintor exaltará o colorido magnificente, o poeta comporá um trecho da natureza, o agricultor ficará triste em confrontar tanto desperdício de terra.
Cada um possui na mente determinados pensamentos que os próprios espetáculos neste mundo podem afugentar.
Para que serve o mundo todo, quando a mente é escrava de si mesma?
A analogia entre o alimento para o corpo e o alimento para a alma, é muito exata. O corpo é formado não pelo que comemos, mas pelo que assimilamos. Há homens corpulentos que não comem demais e homens magros que nunca se fartam de tudo e, no entanto, têm a mente pálida e fraca.
Não são os fatos na nossa imaginação que nos tornam grandes; é o sentimento que orienta a utilização desses fatos.
O saber sem a vitalidade do amor é morte.

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