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O ciclo de um fundo de investimento

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Como o empreendedor pode arrumar capital para o crescimento de seu negócio?
No site da Inseed investimentos, uma gestora de recursos focada em inovação, a Maria Luiza Gonçalves descreve o funcionamento do ciclo de um fundo de investimento. Ela o apresenta com três fases distintas, prospecção, aceleração e desinvestimento. A primeira normalmente ocorre em um prazo entre 4 a 12 meses, seguida de aproximadamente de 6 anos da fase de aceleração e finda com a fase do desinvestimento que dura em torno de 12 meses. Esse ciclo denominado de capital empreendedor compreende a união temporária entre o investidor e o empreendedor com o propósito de tornar o negócio mais seguro e proporcionar seu crescimento. Para captar esse tipo de recursos os empreendedores abrem mão de parte de sua participação acionária para os investidores. Mas não é somente recursos financeiros que os empreendedores conseguem com o capital empreendedor, eles ainda têm a vantagem de obter suporte e aproveitam a expertise dos investidores em sua jornada. Comumente esse tipo de investidor apoia ações empreendedoras que tenham um diferencial competitivo calcado em inovação e que estejam buscando um crescimento acelerado.

A fase da prospecção é a busca por novos negócios de interesse dos investidores, nela as propostas dos empreendedores são analisadas de acordo com critérios de interesse e alinhamento de escopo de seus investimentos. As propostas selecionadas caminham para a montagem da tese de investimento e aportes correspondentes.

A etapa seguinte é a da aceleração ela consiste em agregar valor ao negócio por conta dos aportes dos recursos. Nesta fase entram também outros suportes desprendidos pelo investidor com o intuito de acelerar ao máximo o crescimento de seu investimento. Esses tipos de suportes são comumente a retenção de talentos, a utilização do networking, a governança, o conhecimento e experiência, a estratégia e também a ajuda para captações de recursos adicionais com, por exemplo, financiamentos e fomentos de políticas governamentais. Todo esse arsenal de suporte potencializa o crescimento em relação ao tempo. Pode-se comparar ao fermento que é botado na massa para fazer crescer o pão em um curto espaço de tempo.

Por fim vem a fase do desinvestimento que é onde o investidor vende sua parte acionária do negócio para realizar o seu ganho e recomeçar o ciclo de prospecção novamente. Aqui o empreendedor já está em um ciclo mais maduro e consequentemente de menor velocidade de crescimento segue sua jornada sem o investidor ou inicia outra nova.

Essa modalidade, o capital empreendedor, permite ao empreendedor captar recursos necessários ao crescimento rápido de seu negócio e em contrapartida permite ao investidor obter um alto rendimento em um relativo curto espaço de tempo. Assim devido ao seu capital e expertise ele consegue estar sempre em um ponto da curva de grande valorização de seu capital. Quanto mais fundos existirem, maior a probabilidade de novos empreendimentos obterem os recursos de que necessitam. O que não se pode esquecer é que os fundos miram em negócios que tenham um diferencial competitivo forte baseado em inovação e com capacidade de forte e rápido crescimento. Outra observação é que boa parte desses tipos de empreendedores estão nas universidades, em forma de pesquisa sinalizada por teses e artigos científicos com possibilidades de se transformarem em CNPJ e em SA. Esse pode ser um dos frutos da pesquisa aplicada aliada aos fundos de investimento.

Irineu Vitorino

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