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O Boticário é a empresa mais admirada do varejo

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Com mais de 4 mil pontos de venda espalhados por 1.750 cidades brasileiras, O Boticário opera ainda e-commerce e venda direta.

Um estudo inédito, que rastreou e analisou amostras de cinco milhões de vídeos e mensagens de consumidores nas redes sociais, conferiu a O Boticário, fabricante de cosméticos, o título de empresa mais admirada no varejo brasileiro, concedido pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo).

O Boticário sagrou-se campeão entre 120 empresas de 15 diferentes segmentos do varejo de bens, que no ano passado movimentaram R$ 1,3 trilhão no mercado brasileiro. 
Com mais de 4 mil pontos de venda espalhados por 1.750 cidades brasileiras, O Boticário opera ainda e-commerce e venda direta.

O espaço interno da nova loja é amplo para que os clientes possam testar os produtos em frente às prateleiras ou em áreas específicas com bancos e espelhos.

O que chama atenção no ranking de imagem, que buscou identificar as empresas que mais se aproximaram dos consumidores em função de estratégias e ações que vão muito além do aspecto comercial, realizado em parceria com a Epistemics, consultoria de inteligência de dados, é a ausência da Natura, concorrente frontal de O Boticário.

“É um levantamento muito interessante, por fazer uma varredura de quem fala de marcas na internet de maneira espontânea”, afirma Jaime Troiano, presidente da Troiano Branding, que elabora rankings de marca para veículos de comunicação.

Com campanhas que sempre ressaltam seus compromissos com a sustentabilidade, por décadas a Natura -dona também da The Body Shop -liderou listas que consideram o prestígio da marca.

Em outro levantamento, batizado de Marcas Mais, promovido pelo jornal O Estado de S.Paulo, O Boticário também despontou em primeiro lugar, seguido pela Natura.

“Nos últimos dois anos quem tem feito mais movimentos no mercado é O Boticário”, diz Troiano, um dos maiores especialistas em branding no Brasil. “A marca mexeu com a questão da diversidade de gêneros e passou a acumular altos níveis de recall (memorização) na mente dos consumidores.”

Troiano se refere, por exemplo, às campanhas que deram o que falar nas redes sociais veiculadas pela marca, como a do Dia dos Namorados, protagonizada por casais gays e do Dia dos Pais, estrelada por uma família negra.

Outra hipótese que segundo ele contribuiu para a ampliação da imagem da marca foi o fato de iniciar atividades no porta a porta, o canal de vendas por excelência da concorrente. Outra marca do grupo, Eudora, voltou a ganhar lojas.

A visibilidade proporcionada por um portentoso conjunto de lojas franqueadas, que avança celeremente, sempre favoreceu O Boticário.

No mês passado, O Boticário inaugurou em Moema, na zona sul paulistana, uma loja inspirada em uma botica, que remete ao começo da história da marca, porém aliada a tecnologias inovadoras de varejo para gerar novas experiências de compra. 

Há telas com conteúdo interativo para que a clientela conheça como são feitos os produtos e ampla bancada para experimentar os produtos.

A dinâmica competitiva se torna ainda mais relevante quando se observa que o mercado brasileiro de cosméticos, que movimentou um consumo de R$ 45 bilhões no ano passado, é o terceiro mais volumoso do planeta, de acordo com a Euromonitor.

Cada ponto conquistado na mente do consumidor é, portanto, valioso, sobretudo para O Boticário, que detém 10,8% de participação nas vendas do segmento de cosméticos e cuidados pessoais, ligeiramente atrás da Natura (11,7%), de acordo com o Euromonitor.

Entre os segmentos, o ranking de Imagem trouxe algumas surpresas. A rede Panvel , com forte concentração na região Sul, mas presença ainda incipiente em São Paulo, é a mais admirada entre as redes de farmácia, seguida pela Drogasil.

A Saraiva lidera as redes livrarias, seguida pela Cultura, hoje também dona da Fnac.

AS MAIORES DO VAREJO
Pelo segundo ano consecutivo, o Carrefour posicionou-se no topo do ranking das maiores varejistas do país pelo critério de faturamento, de acordo com a lista elaborada pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo) em parceria com o Provar/FIA.

Para ranquear essas empresas, foi considerado o faturamento de 2017, o número de lojas e o de funcionários. Seguindo esses critérios, a rede francesa, que no conjunto das suas bandeiras possui 638 lojas e mais de 82 mil funcionários no país, faturou R$ 52,3 bilhões, uma alta 6,7% ante 2016.

Na lista das cinco maiores empresas do varejo brasileiro aparecem ainda a própria Via Varejo em terceiro lugar, seguida pelo Walmart Brasil e Lojas Americanas.  

Nesse grupo, a única mudança em relação ao ranking do ano passado foi a queda do Walmart, que fechou diversas operações no Brasil a partir de 2016 e acabou perdendo a posição para a Via Varejo. 
De acordo com o Ranking Ibevar 2018, no ano passado as 120 maiores empresas do varejo de bens de consumo faturaram juntas meio trilhão de reais, o que equivale a 8% do PIB brasileiro

Eficiência

Por último, o Ranking de Eficiência considerou fatores como produção, funcionários e números de lojas baseada em métodos estatísticos.

Dentro de um indicador que vai de 0 a 100, foram consideradas as campeãs por segmento, ou seja, as que atingiram 100 pontos. 

No segmento Drogarias e Perfumarias, as mais eficientes foram Raia Drogasil, O Boticário, Dimed (Panvel), Drogaria Araújo e Drogaria Onofre.

Em Fast Food e Restaurantes, destacam-se McDonald’s Burger King, Giraffas, IMC e AM/PM.
Em Hiper e Supermercados, Carrefour, Makro, Mundial, Atakarejo e Formosa. Em Eletrônicos e Móveis, foram a Via Varejo, Magazine Luiza, Fast Shop, Fujioka e Tok & Stock. Em Moda e Esportes, lideram a Renner, Grupo Guararapes (Riachuelo), Havan e Inditex.

Os destaques em Material de Construção foram Leroy Merlin, Telhanorte, Herval e Cassol. Por último, na categoria Especializado e Outros, as líderes foram Cacau Show, Kalunga, DPaschoal e FNAC BR.  

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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