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Números sobressaem a importância do Comércio no AM


Dados animadores sobre o Comércio do Amazonas foram apresentados na última semana. A atividade econômica foi destaque em relatório divulgado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), por meio de informações do Sistema de Mercadoria Nacional (SIMNAC). De acordo com a autarquia federal, houve aumento médio de 38,54% no valor nominal de Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (PINs) internados em 2021, na comparação com 2020, nos cinco estados da área de abrangência do modelo Zona Franca de Manaus (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá).

A participação do setor de Comércio e Serviços se sobressaiu entre os números. Em nota, a Suframa afirma que “os dados ajudam a refletir a importância do segmento de Comércio e Serviços para toda a região, uma vez que, nos estados analisados, essa atividade econômica liderou de forma absoluta, os valores de internamento de mercadorias nacionais. No Estado do Amazonas, o setor de Comércio e Serviços, comprou R$ 17,60 bilhões em mercadorias nacionais internadas, isso representa uma participação de aproximadamente 52% no total”.

Na área abrangida pela Zona Franca de Manaus, o setor de Comércio e Serviços internou R$ 35,57 bilhões. Sendo o Amazonas responsável por R$ 17,60 bilhões; Rondônia (R$ 6,56 bilhões), Amapá (R$ 4,74), Roraima (R$ 4,73 bilhões), e Acre (R$ 1,94 bilhão). 

Mercadorias Internadas

Em 2021, foram internados R$ 52,77 bilhões em mercadorias nacionais na área incentivada da Suframa. Em 2020, esse montante totalizou R$ 38,09 bilhões. O Amazonas liderou no ranking de valores de internamento de PINs em 2021, com R$ 33,95 bilhões – ou 64,34% – do total. Na sequência, aparecem Rondônia (R$ 7 bilhões), Roraima (R$ 4,88 bilhões), Amapá (R$ 4,87 bilhões) e Acre (R$ 2,05 bilhões).

A Fecomércio AM enfatiza a importância dos números apresentados como um indicador do papel preponderante do Comércio para a economia do Amazonas e para a área da Zona Franca de Manaus (ZFM). A entidade agradece à Suframa pelo reconhecimento e difusão de dados tão relevantes do SIMNAC.

Caged

Outro destaque para a atividade comercial foi a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Nele, o Amazonas encerrou o ano de 2021 com um crescimento de 315% (em comparação com 2020) no número de postos de trabalho. Aumento que dá um fôlego à economia apesar de todas as adversidades enfrentadas como a escalada do dólar, aumento dos fretes, dos combustíveis, pandemia de Covid-19, entre outros fatores.

O saldo de vagas do Caged leva em consideração a diferença entre as admissões e os desligamentos realizados em 2021 no mercado de trabalho formal. O estoque no Amazonas, em dezembro de 2021, era de 447.386, enquanto em 2020 o número foi de 412.245 trabalhadores formais. Em dezembro de 2021, somente o Comércio teve saldo positivo com 346 admissões a mais que o total de desligamentos. 

As áreas com maior destaque na geração de emprego no Amazonas foram serviços e comércio. A participação segmentada dos setores no estoque de empregos do estado, em dezembro de 2021, teve a liderança de Comércio e Serviços com 69% de participação, ou seja, 305.856 empregos, a Indústria respondeu por 114.563 (26%), Construção, 23.207 (5%), e Agropecuária, 3.760 (1%). 

Os dados acima refletem a retomada da economia, com uma participação pujante do setor de Comércio e Serviços, que a cada dia, mostra sua relevância e força como o maior arrecadador de tributos para os cofres públicos, maior empregador do estado e detentor da nobre missão de atender a população, fornecendo crédito e entregando mercadorias em todos os quadrantes do Amazonas.       

Fecomércio

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