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Número de devedores cresce 16,6% em março

O agravamento da crise financeira internacional piorou a situação das finanças pessoais do brasileiro, normalmente já crítica nos três primeiros meses do ano, revelou o indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Física, divulgado nesta segunda-feira.
A pesquisa mostrou alta de 16,6% da inadimplência em março deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
No período de janeiro a março, a inadimplência avançou 11,4% sobre o primeiro trimestre de todo o período de 2008.
“A menor atividade econômica e o desemprego localizado am alguns setores promoveram o crescimento da inadimplência em março e no primeiro trimestre deste ano”, apontam os técnicos da Serasa Experian. Na comparação com fevereiro deste ano, a inadimplência subiu 22,6%.
As dívidas dos consumidores com os bancos lideraram o ranking de inadimplência do trimestre, com 43,4%.
No mesmo período do ano passado, a participação foi de 42,9%. A média das dívidas com os bancos caiu 1,5%, chegando a R$ 1.357,47.
Em segundo aparecem as dívidas de cartão de crédito e financeiras, chegando a 37,1%. O número marca um forte crescimento frente aos 31,4% anotados nos três primeiros meses de 2008.
O valor médio das dívidas foi de R$ 389,86, um recuo de 13,3% em relação ao ano passado.
Em terceiro, ficaram os cheques sem fundos, que atingiram 17,6%, porcentagem menor que os 23,4% do ano anterior.
O valor médio da dívida atingiu R$ 828,70, elevação de 31,2%. A representatividade dos títulos protestados também caiu, passando de 2,3%, para 1,9%, porém o valor médio das dívidas saltou 11,9%, para R$ 1.036,23.
“O patamar atual da inadimplência deve ser monitorado, pois inadimplência em alta é sinônimo de juros mais altos”, disse o Serasa Experian em nota.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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