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Novos projetos podem gerar 4.000 vagas

De 3.000 a 4.000 empregos diretos em um número variável de 500 a 800 novas lojas no entorno do novo estádio Vivaldo Lima serão gerados na capital amazonense até a Copa do Mundo de 2014. A informação é do porta-voz da empresa de consultoria Deloitte, Érico Giovanetti. “Além desses benefícios, as reformas para o evento deixarão um legado pós-Copa, sem contar a visibilidade que trará à cidade”, disse Giovanetti.
A Deloitte é uma das responsáveis pela organização do mundial de futebol em três cidades-sede (além de Manaus, estão Cuiabá e São Paulo),e apresentou os projetos na tarde de ontem, na sede da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas). Dentre as principais mudanças que o local poderá sofrer, estão a construção de uma área residencial de 60 mil metros quadrados; um centro empresarial de lojas de 30 m²; centro empresarial com salas, hotéis de 60 mil m²; hotel comercial com centro de convenções, de 30 mil m². Um edifício-garagem também está nos planos, com a capacidade para aproximadamente 4.000 vagas. Não foram divulgados valores exatos, mas sabe-se que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) liberou R$ 5 bilhões iniciais para as 12 cidades-sede.
Para Giovanetti, a construção da nova arena, não será somente um “elefante branco”, pois deixará a cidade apta a receber outros eventos esportivos, incluindo o centro comercial e de convenções, que estão no projeto.
As ações apresentadas pela empresa estão separadas em dez categorias, com um montante de 26 projetos, que segundo Giovanetti, tendem a aumentar até o final do ano. “Certamente, com o decorrer das discussões, outros projetos serão adicionados. Segurança e transporte coletivo, por enquanto são as questões mais relevantes”, declarou.
Quando questionado se com as obras os atuais comerciantes do entorno do estádio serão retirados, o presidente da CDL, Ezra Benzion, disse ser necessário que esses profissionais se adaptem, fazendo reformas e melhorias, tornando tudo em um padrão. “Não estipularemos um prazo para isso acontecer, mas acredito que vai ser um processo natural”, disse.

Manifestações contrárias

Alguns empresários do segmento se mostram contrários a alguns planos dados como certo, como a demolição das atuais instalações do Vivaldão para a construção de um novo estádio. O superintendente do Studio 5 Festival Mall, João Barbato, foi um dos que se manifestaram, afirmando que a melhor solução seria levar todos esses projetos para um lugar onde ainda não haja um investimento do tipo.
Questionado sobre isso e também sobre a logística das obras, Érico Giovanetti declarou que muito dessa “pressa” para discutir e botar em prática os projetos, se dá pelo prazo estipulado pela Fifa (Federação Internacional de Futebol, em francês) para o início das obras, sob a penalidade de perda de credenciamento da cidade. Giovanetti enfatizou que muitas das ações, não só do entorno do Vivaldo Lima, como na cidade toda, estão sendo executadas através da iniciativa privada, como o projeto de fibra óptica da Embratel, que deve contemplar toda a cidade.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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