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Nova equipe anima setores do AM

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As indicações dos nomes do engenheiro naval Joaquim Levy, para Ministério da Fazenda, e de Nelson Barbosa para a pasta do Planejamento, Orçamento e Gestão, confirmadas nesta quinta-feira (27) pela presidente Dilma Rousseff, foi bem recebida por diversos setores da economia amazonense. Especialistas ouvidos pelo Jornal do Commercio foram unânimes em destacar as expectativas positivas do mercado, indústria e comércio com relação a uma provável melhora nos indicadores econômicos do país e, como reflexo disso, a recuperação do (PIM) Polo Industrial de Manaus.
O presidente do Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas), Wilson Périco, afirmou que a expectativa do setor “é sempre positiva”, principalmente com relação à recuperação da confiança do setor empresarial quanto à segurança dos investimentos e retomada do crescimento.
“Espero que a lucidez e o conhecimento dos dois possam conduzir a economia do país de forma a resgatar, primeiro, a confiança dos investidores; resgatar a credibilidade do país para atrair investimentos; e resgatar, principalmente, a confiança do povo brasileiro em relação ao controle da economia, principalmente quando se fala de inflação e crescimento”, ressaltou Périco.
Ele acrescenta ainda que, devido à característica do modelo, cuja a produção é voltada prioritariamente para o consumo interno, a Zona Franca de Manaus também poderá ser beneficiada com possíveis melhoras promovidas pela nova equipe econômica do próximo governo Dilma.
“Sendo bom para o país, também vai ser bom para o Polo Industrial. Os investimentos feitos aqui são para atender o mercado doméstico. Ninguém investe em Manaus pura e simplesmente para a exportação; apenas o excedente é exportado. Não tem como uma política industrial favorecer exclusivamente a Zona Franca de Manaus sem que o país cresça”, concluiu.
Menos político, mas com o mesmo otimismo, o presidente da ACA (Associação Comercial do Amazonas), Ismael Bicharra, destacou o perfil técnico dos dois futuros ministros da Fazenda e do Planejamento. Segundo ele, o setor empresarial crê que os dois serão capazes de tirar o país da estagnação econômica.
“Qualquer mudança não teria como ser para pior do que o que estamos vivendo agora. Esses dois nomes são técnicos com bastante conhecimento, nos quais nós acreditamos que irão melhorar sensivelmente a situação caótica em que hoje vivem o Ministério da Fazenda e o governo da presidente Dilma. O empresariado está extremamente satisfeito com essas duas indicações”, disse o presidente da ACA.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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