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NOVA COMPOSIÇÃO – CMM define nova composição e discute mudança em suas Comissões

Nesta quarta-feira (9), a Câmara dos Vereadores do Amazonas se reuniu em sessão extraordinária para discutir a organização das 19 Comissões Técnicas Permanentes que irão compor a CMM. Dos 41 vereadores que compõem a casa, apenas Reizo Castelo Branco (PTB) não estava presente. Nesta reunião ficou decidido quem seriam os sete titulares e suplentes de cada comissão, além de seus presidentes e vice-presidentes.
Única oposição declarada dentro da câmara, o PT, com o vereador Bibiano e a vereadora Rosi Matos, ficou com a presidência da Comissão de Legislação Participativa (COMLEP) e a vice-presidência da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio (COMTIC), respectivamente. O vereador Mario Frota (PSDB), permaneceu no controle de uma das comissões mais importantes da casa, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Segundo Mario Frota sua permanência no cargo se deve ao bom trabalho que realizou em outros anos. “Recebi uma herança de 190 projetos para relatar, a comissão que presidi foi à única que zerou a pauta nos últimos 20 anos” contou Mario Frota.
Alguns vereadores se mostraram insatisfeitos com a escolha. O argumento usado foi que a decisão já havia sido tomada anteriormente, em uma reunião, realizada na segunda-feira (7), na sala da presidência da casa, onde nem todos os integrantes da câmara participaram. O vereador Massami Miki (PSL) afirma que não foi convocado para tal reunião e se mostrou insatisfeito com a distribuição feita. “Hoje seria a primeira reunião das comissões. Nessa sessão seria discutida e formada as comissões. Deveria ser feito agora”, reclamou Massami. O vereador Waldemir José (PT) contou que também não foi convocado para a reunião. “Eu soube da reunião e fui, mas não recebi nada sobre a mesma. É o modelo da nossa Assembléia. Não tem critério objetivo e acaba gerando esses inconvenientes” opinou Waldemir. Segundo o vereador do PT já havia acordos entre o pessoal ligado a base do prefeito e não houve muito espaço para a oposição tentar avançar.
O Presidente da Câmara, Bosco Saraiva (PSDB), afirmou que todos os vereadores foram convocados e que não foi decidido nada na segunda-feira (7). Segundo Bosco Saraiva houveram apenas conversas. “A decisão será hoje, conversa é uma coisa, reunião é outra. (…) São 40 vereadores para 20 comissões, alguns acabam não sendo presidente nem vice e há reivindicações”. O vereador Felipe Souza (PTN), responsável pela Comissão de Serviço Público (COMSERP), contou que houve uma conversa na sala da presidência e que nela ficou pré-definido qual vereador ficaria com cada comissão, segundo Felipe praticamente todos os vereadores estavam presentes.
Outro assunto comentado na CMM foi sobre um possível desmembramento, com a criação de mais 10 comissões, ficando assim cada vereador presidindo pelo menos uma. Segundo Bosco Saraiva essa medida será estudada e visa dar mais fluidez aos trabalhos da CMM. “Não gera custo adicional para casa, nem um centavo a mais. É somente uma redistribuição de trabalho mais especifico, para que a casa possa produzir mais, de forma mais especifica. Dou como exemplo a Comissão de Indústria, Comércio e Turismo, então vamos separá-la”. Bosco afirma que essa medida não está sendo tomada para acomodar os insatisfeitos e sim para fortalecer as comissões técnicas.
Os vereadores divergiram sobre a ideia dos desmembramentos das comissões. Para Rosivaldo Cordovil (PTN), presidente da Comissão de Transporte, Viação e Obras Públicas (COMTVOP), a medida é importante, pois, fará com que as comissões fiquem menos sobrecarregadas e com isso tenha condição de dar mais ênfase aos trabalhos e focar em um objetivo. Já para Waldemir José (PT) isso impossibilitaria um bom trabalho, pois geraria um número muito grande de comissões. “Não há espaço e o tempo é ilimitado, seria preciso muitas reuniões. Com sete vereadores para compor cada comissão, faz as contas, multiplicado por 30 comissões, dá 210. Isso geraria um número altíssimo de faltas em cada comissão”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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