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Nível mais alto para competir

Crédito disponível, oferta de emprego e alta na confiança do consumidor é o tripé que sustenta o setor varejista, destacou o empresário, Jaime Samuel Benchimol, presidente do grupo Bemol. “Estou bastante otimista com relação ao mercado local, acredito que nos próximos 18 meses iremos colher bons frutos em virtude dos investimentos que o governo tem feito, por conta da Copa do Mundo”, comentou.
Um dos maiores desafios do comércio varejista local, de acordo com Benchimol, é a concorrência com empresas nacionais e multinacionais presentes aqui, seja na capital amazonense através de loja física ou via internet. “Nosso desafio é elevar o nível das nossas operações para podermos competir com esses grandes varejistas”, ressaltou.
Para ele devido o cenário atual o empresário do setor deve apostar em gerenciamento de pessoas. “O maior tesouro escondido do varejo é conseguir desabrochar o potencial das pessoas dentro das organizações e, é nesse sentido, que o varejista do pequeno e médio porte deve caminhar como instrumento de competitividade”, indica Benchimol.
Segundo o vice-presidente da CDL Manaus (Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus), Antonio Azevedo, geralmente os varejistas não pensam a longo prazo e isso é um erro gravíssimo, já que é extremamente importante analisar o cenário em que está inserido para entender de que forma as mudanças afetará os seus negócios. “Hoje temos um consumidor diferente dos anos atrás, agora ele já conhece mais do produto que quer adquirir, em função das redes sociais, sites e amigos”, explica.
Azevedo aponta que esse é um desafio para o lojista, porque tem que oferecer para esse novo consumidor um assessoramento para aquele determinado produto e, ainda, ter um diferencial para atender esse cliente, que agora tem o costume de antes de efetuar uma compra, pesquisar e avaliar os concorrentes também. “Entre esses diferencias é interessante oferecer formas diversificadas de pagamento, principalmente viabilizando a venda através de crediário próprio”, frisou.
Outra dica do presidente do grupo Bemol é criar programas de fidelidade como forma de conquistar o cliente. “É interessante também oferecer algo a mais como serviços de estacionamento, treinamento de clientes para o uso do produto e garantia estendida”, aconselha. Investimentos em sites, aplicativos para smartphones e alerta de interesse do cliente, via SMS ou e-mail, também são boas soluções.

Desoneração da folha de pagamento vai oxigenar negócios em todo o país

A partir de abril, os empresários do comércio varejista passarão a pagar menor contribuição para a Previdência Social, e na avaliação do empresário Jaime Benchimol isso deve contribuir para o crescimento do setor, que foi incluído na desoneração de folha de pagamentos. Em vez de destinarem 20% da folha de salários para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), os lojistas passarão a pagar 1% sobre o faturamento. “Um funcionário que ganha R$ 1 mil custa R$ 3 mil para a empresa”, revela.
Ao todo, 22 ramos do comércio varejista serão beneficiados com a desoneração da folha. Entre os principais, estão lojas de departamentos, de materiais de construção, de equipamentos de informática, de móveis e de vestuário. Segundo Mantega, os supermercados ficaram de fora da medida porque o setor não quis aderir ao novo modelo.
Atualmente, o comércio varejista paga R$ 5,69 bilhões por ano de contribuição patronal ao INSS. Com a adesão ao novo sistema, passará a pagar R$ 3,98 bilhões. Levando em consideração que a medida só entrará em vigor em abril, o governo deixará de arrecadar R$ 1,27 bilhão em 2013. A partir de 2014, a perda anual está estimada em R$ 2,1 bilhões.

Cenário Atual

De acordo com o presidente da FCDL-AM (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Amazonas), Ezra Benzion, que apesar do tempo chuvoso, vê boas perspectivas para o restante do ano. “Tivemos um trimestre não muito bom, com relação ao ano passado, mas isso não irá atrapalhar as nossas expectativas para o ano pré-Copa”, acredita.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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