Os NFTs (tokens não fungíveis) movimentaram, de janeiro a abril de 2022, cerca de R$ 144 bilhões (US$ 30 bilhões), segundo uma pesquisa da Chainalysis. Apesar da quantia ser alta e estar próxima de superar a marca total de 2021, ano em que os tokens movimentaram R$ 192 bilhões (US$ 40 bilhões), o volume de transações é bem menor.
Isso porque, em 2022, as compras foram pontuais e mais volumosas. Ou seja: houve menos transações com NFTs do que em 2021, só que mais caras. Sozinhas, as principais representam quase metade do volume total, o que faz com que especialistas em criptomoedas e blockchain tenham dúvidas se este ano superará o ano passado. As informações são da Forbes.
Para se ter uma ideia, dentre os NFTs mais caros comercializados nos últimos meses está o The Merge, obra do artista Murat Pak, cujas vendas totais chegam perto de R$ 429 milhões (US$ 91,8 milhões). Há também:
- The First 50000 Days – vendido por R$ 331 milhões (US$ 69 milhões)
- PAK´s Clock NFT – vendido por R$ 253 milhões (US$ 52,7 milhões)
- Human One NFT – vendido por R$ 138 milhões (US$ 28,9 milhões)
Queda preocupa
Um levantamento do NonFungible mostra que a média diária de negociações caiu mais de 90%. O resultado foi observado com base na média diária de janeiro até maio, que tem sido de quase 20 mil – bem menos do que no ano passado.
Essa redução também é observada no número de carteiras ativas. No início de maio, havia cerca de 14 mil, um recuo de 88%.
Entretanto, o estudo do DappRadar aponta que total negociado no ano passado foi de R$ 130 bilhões (US$ 23 bilhões), quantia menor que a observada pela Chainalysis. De uma forma ou de outra, ambos os resultados são superiores aos de 2020, ano em que as transações de NFTS movimentaram somente R$ 479 milhões (US$ 100 milhões).