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Nagamatsu: “negócios de base hardware impressionam”

Por Lilian D’ Araujo 

@lydcorr

Em meio a dezenas de autoridades e centenas de executivos movimentando os corredores da Expo Amazônia Bio&TIC, a presença de olheiros aconteceu de forma discreta. Mas, um deles não passou despercebido. Passeando por negócios inovadores, novas tecnologias e soluções e muitos protótipos de potencial, Fabiano Nagamatsu, cofundador da Osten Moove e mentor de negócios no InovAtiva Brasil, foi palestrante da feira, conversou com startups e participou de um painel a convite da Semtepi (Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação). O administrador, que é conhecido mesmo por ser avaliador do Shark Tank Brasil -reality popular entre as startups, falou com o Jornal do Commercio e elogiou a vocação tecnológica dos negócios locais. “Me surpreende a quantidade de produtos inovadores em hardware que vocês produzem aqui”.

Especialista em negócios inovadores, Nagamatsu participou dos três dias de evento e realizou palestras sobre investimento em novos negócios e startups, painéis sobre empreendedorismo e participou da final do Hackathon -Amazon Hacka -Bio Amazônia. 

Para ele, eventos como este no meio da Amazônia demonstram que há inúmeras possibilidades de negócios nesta região. “Ví bastante tecnologia e startup interessantes aqui, que não estão mais na fase de validação, principalmente aquelas que estão em base em hardware”, mencionou.

Segundo a empreiteira de projetos digitais, CroSoften, startups de Hardwares são raras. A iniciativa de criar um negócio deste tipo envolve grandes investimentos e estruturas físicas. E para quem desenvolve do zero uma startup de hardware, enfrenta muitas dificuldades estruturais. Como por exemplo, burocracia, o custo que geralmente é bem mais alto que as de software e sem contar a dificuldade em se escalar a startup. Fabiano Nagamatsu aponta, no entanto, para o Polo Industrial de Manaus como grande fomentador deste mercado. “Vejo que vocês do Amazonas, por ter um polo industrial muito forte e grande assim, conseguem impulsionar esse segmento. A gente pouco vê isso nos grandes centros. Vemos muitas startups de serviços e de software. E aqui vocês têm hardware. Isso é muito interessante”.

Em conversa com a reportagem do Jornal do Commercio, o avaliador do Shark Tank BR ressaltou ainda a biotecnologia, um dos temas centrais do evento. “Além de tudo isso, vocês têm também a bioeconomia e as questões do ESG também, essa preocupação com a sustentabilidade e me impressionou muito. Eu tinha uma expectativa em estar aqui, mas a experiência ultrapassou muito”, avaliou.

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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