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Na final de uma Copa do Mundo

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Na final da Copa de 2014, ao menos um amazonense tinha motivos para estar feliz, o garoto Ricardo Albuquerque, então com 14 anos. Na época, Ricardo ficou bastante conhecido em Manaus através da mídia depois de, junto com seus colegas da escola, ter ido visitar a Taça FIFA, que estava em exposição no Amazonas Shopping. Ocorre que, ao se deparar com a beleza do troféu de ouro maciço, o garoto não conteve as lágrimas. Mal sabia ele que olheiros da Coca-Cola estavam no local exatamente à procura de alguém que demonstrasse uma emoção inusitada ao ver a taça. Imediatamente Ricardo foi cercado pelo pessoal da organização do evento e tirou inúmeras fotos postadas na hora, para todo o mundo, no site da empresa. Como prêmio, ganhou uma réplica em miniatura da Taça FIFA e tirou mais fotos ao lado de Rivelino que ele nem conhecia e, coincidentemente havia sido jogador do Fluminense, time de Ricardo. Mas o maior prêmio estava por vir. O garoto foi convidado pela Coca-Cola a ir para a final da Copa, no Maracanã, integrando o grupo de garotos que entra em campo levando as bandeiras dos países.

“No início da noite do dia 11 de julho, o carro veio me pegar aqui em casa e me levou ao aeroporto. Eu nunca havia viajado, muito menos sozinho. No avião, fui acompanhado por uma pessoa da organização. Chegando ao Rio, um carro me pegou no aeroporto e me levou ao hotel, em Botafogo. Era meia-noite, começo do dia 12, quando cheguei. Fui o último dos garotos a chegar ao hotel. Tinha lá uns doze. Fiquei no quarto junto com um garoto de Natal e outro da Bahia”, lembrou.

“O que eu fiquei sabendo, depois, é que todos os outros tinham participado de um concurso para serem escolhidos. Eu fui o único escolhido por ter me emocionado diante da Taça. Durante o dia 12 ficamos no hotel, principalmente jogando games”, contou.

Na manhã de 13 de julho, dia da final entre Alemanha e Argentina, os garotos tomaram o café da manhã e foram levados ao Maracanã para ensaiarem a entrada para a cerimônia que antecederia ao jogo. “Ficamos das 10h às 12h ensaiando. A ordem dada pelo pessoal que nos ensaiava era que não poderíamos fazer nada errado. Nosso grupo era o das bandeiras. Éramos três meninas e três meninos e ninguém queria levar a bandeira da Argentina”, riu. “Eu sempre gostei da Alemanha. Sou fã do Mesut Ozil, que nessa Copa da Rússia não jogou nada, e acabei ficando no grupo que depois levou a bandeira da Alemanha”, disse. “Depois dos ensaios, ficamos no Maracanã mesmo. Fomos levados para uma sala onde havia várias sacolas com lanche: frutas, sanduíches, biscoitos, e lá aguardamos a hora do início do jogo, que seria às 16h”, recordou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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