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Mundo pode estar caminhando para um conflito nuclear

Forçoso admitir. O mundo já convive com uma terceira guerra mundial, mas que ainda não houve a necessidade de se recorrer aos arsenais nucleares. Pelo menos, por enquanto. Mas tudo caminha para essa tragédia, segundo analistas internacionais. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, agora já aumenta o tom advertindo o colega Vladimir Putin que não vai tolerar nenhuma agressão aos países membros da Otan. E também já admite lançar mão do seu arsenal nuclear.

A escalada do preço do barril de petróleo causa uma reação em cadeia, impactando mais nas nações emergentes. O Brasil já sente na pele. Por aqui, o preço da gasolina já chega a R$ 7,50, em média, e deve crescer ainda mais se o conflito entre a Rússia e a Ucrânia se prolongar ainda por muito tempo.

Os adeptos das teorias de conspiração falam em profecias, que agora estariam se tornando realidade. Uma clarividente europeia teria previsto a guerra no Leste Europeu, que seria deflagrada logo no início de 2022. Claro, não precisamos embarcar nessas crendices para explicar o que está acontecendo, hoje, na Europa.

O problema já vem se desenhando ao longo de anos. Fazia tempo que Putin rangia os dentes contra a Ucrânia, sinalizando os preparativos da invasão que seria deflagrada em 2022. O líder russo se sentia bastante incomodado com a ocidentalização do país vizinho, logo ali na beira do seu quintal, comprometendo os projetos de seu governo.

As ofensivas da Rússia contra Ucrânia são expansionistas. Depois dela, provavelmente virão outras incursões, caso não seja freado o ímpeto de Putin. Ele quer resgatar a supremacia do seu país no cenário política e econômico internacional, perdida com a derrocada da União Soviética.

As negociações por um cessar-fogo vêm fracassando. Há uma iminente deflagração de um conflito mundial, envolvendo as grandes potências. Hoje, a Rússia detém o maior arsenal nuclear do mundo, só ficando atrás dos Estados Unidos. Juntos, os dois países respondem por praticamente 90% de todas as armas atômicas existentes no planeta.

E imagina o que aconteceria se todos esses arsenais atômicos fossem detonados. A vida seria dizimada no planeta, que levaria muitos séculos para se depurar.  A radiação se espalharia por todos os lugares, contaminando o meio ambiente, causando todo tipo de doenças.

Vamos parar, porém, por aqui. E pensar que sairá uma solução pacífica para toda essa guerra, que deixa um rastro de mortes e muita destruição, sacrificando jovens, adultos mulheres e crianças.

A história da humanidade sempre foi sacudida por guerras. Mas esperava-se que os conflitos fossem sempre mediados. Alcançamos grandes avanços na ciência, na saúde e nas tecnologias. No entanto, continuamos como os povos primitivos que não hesitavam em cometer barbáries.

A tecnologia militar aumentou o seu poder de destruição. Para quê? Para matar mais pessoas, infligir medo aos desafetos. Em vez disso, deveríamos unir as mãos em defesa da vida. E que tudo isso fosse um consenso comum entre todos os países. Lamentavelmente, ainda não evoluímos nesse sentido, cometendo as mesmas atrocidades feitas por nossos ancestrais.

Nota abre Perfil

População reclama de tanto arrocho

O aumento nos combustíveis pegou a todos de surpresa, com ressonância no Congresso Nacional e no próprio governo federal. A Câmara diz que a Petrobras fica em cima do muro, só atendendo aos interesses dos acionistas. As lideranças políticas se mobilizam em todo o Brasil. Mas, na realidade, só estão pensando eu aumentar o cacife neste ano de eleições, pegando carona no assunto para ficar mais sob os holofotes da mídia.

O certo é que todos sentem no bolso, e na própria alma, a escalada dos combustíveis, situação agravada com a guerra no Leste Europeu. Mas há os que discordam desses argumentos. E acusam os investidores do petróleo (leia-se a Petrobras) de aproveitar a situação para angariar mais lucros. Em Manaus, a população reclama do preço da gasolina, que atingiu até R$ 7,50 em alguns postos da capital, antes mesmo do reajuste entrar em vigor na sexta-feira (11). No interior, já estão pagando por até R$ 8 o litro. Até quando a população vai aguentar tanto arrocho? É o principal questionamento que circula entre os consumidores. Existe uma maneira de frear essa exploração, desde que todos os setores da sociedade reúnam esforços e exerçam maior pressão contra capitalistas selvagens que só pensam neles próprios.

Repercussão

O aumento da gasolina deve render mais ainda em discussões na Câmara Municipal de Manaus e na Assembleia Legislativa do Estado. Na semana que terá início nesta segunda-feira (14), vereadores e deputados estaduais estarão reunindo forças para forçar a baixa dos preços. O assunto deve ditar os debates nas duas casas do parlamento local. Em Brasília, uma juíza federal deu 72 horas para o governo federal explicar o reajuste, atendendo a uma ação ajuizada por petroleiros.  Será que adianta?

Repercussão 2

Lideranças políticas e empresariais já discutem medidas judiciais que possam frear o aumento dos combustíveis. Representantes do Amazonas encampam a mobilização nacional. Na próxima semana, categorias de vários segmentos prometem ocupar ruas em protesto contra a escalada dos preços no País. Jair Bolsonaro (PL) está preocupado. O reajuste conspira contra a sua estratégia de reeleição no próximo pleito. E será necessária muita habilidade do presidente e de todo o seu séquito de assessores.

Impactos

Com os preços nas alturas, os combustíveis devem impactar principalmente no setor de alimentos. A cesta básica também está em escalada nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. Com a inflação alta, poucos conseguem comprar os itens necessários. E muita gente se limitar a levar praticamente o básico. Pressionado pela inflação, o consumidor está optando por marcas desconhecidas, mais baratas, deixando de levar os produtos mais tradicionais, que mofam nas prateleiras.  É o jeitinho brasileiro.

Cadeia

A reação é em cadeia. O aumento dos combustíveis impacta em todos os setores da economia. Representantes do comércio e da indústria de Manaus veem o reajuste com muita preocupação. Já se pensa em dispensar trabalhadores para ajustar as contas, o que deve agravar ainda mais o desemprego. O CDL-Manaus e a Fecommércio avaliam os impactos, ajustando-se às necessidades do mercado consumidor. Várias entidades representativas se alinham à mobilização nacional. Tudo para forçar a baixa dos preços.

Terminal

O Terminal Pesqueiro de Manaus é um elefante branco que nunca cumpriu os seus objetivos. Continuou estagnado, toneladas de pescado são desperdiçadas por falta de uma infraestrutura de armazenamento. Agora, a única saída é o leilão do empreendimento. A meta é abrir os investimentos para a iniciativa privada, possibilitando alavancar o setor.  O Ministério da Pesca e Aquicultura quer profissionalizar   o segmento na região, mas precisado do empresariado. Será que emplaca desta vez?

Agricultura

O governador do Amazonas, Wilson Lima (Rede Brasil), promete mais investimentos no setor primário do Estado. Já foram recuperadas pelo menos 67 vicinais em áreas estratégicas, por onde passam corredores importantes de produtos destinados para o mercado consumidor de Manaus.  Segundo Lima, os investimentos na recuperação de estradas chegam a R$ 480 milhões, beneficiando produtores rurais, principalmente da agricultura familiar, em vários municípios do interior. O setor precisa de fomento.

Parintins

O Festival Folclórico de Parintins está de volta. Os bumbás já se preparam para a festa que se consolida no mundo, servindo de grandes atrativos para fomentar o turismo no Amazonas. Por dois anos, as apresentações foram paralisadas por conta da pandemia, afetando toda uma cadeia produtiva que movimenta um dos eventos mais importantes do Estado. Caprichoso e Garantido prometem uma festa ímpar na edição de 2022. Afinal, acumularam muitas novidades que serão apresentadas este ano.

Quebra

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que querem quebrar o Brasil ao comentar a proposta de revisão do INSS. Ele comparou o caso ao crescimento da conta do governo para pagar sentenças judiciais com os precatórios. “Botaram tudo no meu colo. E a Previdência também é a mesma coisa”, criticou. A matéria implicaria num impacto de R$ 300 bilhões se os benefícios de aposentados e pensionistas forem revisados. Ele questionou decisões judiciais favoráveis a essas ações.  Só os segurados pagam o pato.

FRASES

“Temos um trabalho a ser feito”.

Márcia Perales, diretora-presidente da Fapeam, sobre maior inserção de mulheres na ciência.

“Brasil poderia participar mais da mediação de conflitos internacionais”.

Kishore Mahbubani, pesquisador sênior do Asian Research Institute.

Marcelo Peres

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