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Moto Honda reforça compromisso ambiental no Amazonas

Instituído há 29 anos, o Dia Mundial da Água é comemorado em 22 de março, porém, quase três décadas depois o líquido imprescindível para a vida ainda é negligenciado em muitos lugares do planeta, recebendo todo tipo de poluição. O Japão é um exemplo do respeito à água, pois a água lava e limpa e a limpeza é o elemento básico do xintoísmo, a religião do país. Da mesma forma, o budismo, religião adotada pelos nipônicos, prega que a limpeza deve ser uma tarefa diária tal qual a meditação.

Não por acaso a Mota Honda, desde o início de suas operações em Manaus, há 45 anos, mantém o respeito e o cuidado com os recursos naturais e busca, constantemente, minimizar os impactos ambientais de suas operações e produtos.

“A Moto Honda, dentro de seus processos fabris, desenvolve tecnologias com menos impacto ambiental por meio de equipamentos com recirculação de água, quando este recurso faz parte de seus processos”, falou Júlio Koga, vice-presidente Industrial da Moto Honda.

 Júlio Koga: tecnologias com menos impacto ambiental
Foto: Divulgação

Outra preocupação da empresa é identificar os efluentes gerados nestes processos para adotar o tratamento mais adequado antes de os devolver para o meio ambiente e serem dispostos nos igarapés de Manaus. Como exemplo, a unidade de Manaus conta, há 20 anos, com moderníssimas ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes) biológicas e físico-químicas, que devolvem estes efluentes para a natureza dentro dos padrões legais estabelecidos no Brasil, garantindo uma eficiência de 98%. Utilizando tecnologia japonesa, os ETEs de Manaus são os mais modernos, na América do Sul, em relação às demais unidades da Honda. Eles possuem capacidade de tratamento de 75 milhões

de litros/mês, o que equivale, em média, ao consumo de uma cidade com população de até 30 mil habitantes. Após a utilização da água nos processos de produção, refeitórios e sanitários, o líquido passa por um rigoroso processo bioquímico de purificação antes de ser devolvido ao meio ambiente.

“Também reutilizamos a água da chuva nos banheiros na fábrica de motocicletas, nas áreas de Usinagem e Fundição, gerando uma economia de cerca de 800 mil litros por mês, que em volume, equivale ao consumo diário de 230 pessoas”, completou.

Os lavatórios da empresa contam com torneiras de fechamento automático e redutores de vazão da água que contribuem para a redução de cerca de 70% do consumo.

A empresa ainda aproveita a água do condensado dos compressores originada do processo de geração de ar comprimido. O líquido é coletado em uma cisterna e reaproveitado na refrigeração de processos produtivos gerando uma economia de cerca de 700 mil litros/ano.

Projeto Agrícola

Projeto Agrícola preserva nascentes de água doce e espécies nativas da fauna e flora ameaçadas
Foto: Divulgação

A Moto Honda mantém, desde 2003, na BR 174, em Rio Preto da Eva, uma área de 1.002 hectares onde desenvolve o ‘Projeto Agrícola’ e existe a área de Teste de Produtos. No ‘Projeto Agrícola’ são mantidas árvores frutíferas, cultivada uma horticultura e é realizado o reflorestamento de espécies nativas e em extinção.

“São cerca de 802 ha de reserva legal (floresta nativa) e a área possui árvores derivadas de reflorestamento, especialmente algumas espécies ameaçadas de extinção, além de plantio de variedades frutíferas nativas e exóticas, mais de 8.000 unidades”, informou.

Os alimentos resultantes destes plantios (coco, laranja, pupunha, limão, rúcula, mamão, alface hidropônica, banana e outros) são destinados a instituições sociais. Desde o início do projeto, em 2003, já foram doadas mais de 142 toneladas de alimentos. As hortaliças, como alface e rúcula, abastecem os refeitórios da Moto Honda.

Reserva Particular

Outro projeto ambiental mantido pela Moto Honda é a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural). A Reserva está localizada na zona urbana de Manaus, próxima ao CETH (Centro Educacional de Trânsito da Honda), na Colônia Japonesa. O objetivo da RPPN é preservar os recursos naturais e a biodiversidade do local.

Considerada um fragmento florestal urbano de mata secundária, abriga uma grande biodiversidade de espécies da flora e da fauna amazônica e também compreende parte do Corredor Ecológico do Mindu.

“Com essa iniciativa, hoje preservamos mais de 140 espécies de vegetação, como a sumaúma, louro, angelim, ucuúba, e diversas espécies de animais nativos, o qual damos destaque ao sauim-de-coleira, macaquinho símbolo de Manaus, ameaçado de extinção”, lembrou.

A reserva também possibilita a manutenção da existência de nascentes de água doce que contribuem para a existência do igarapé do Mindu.

“A Moto Honda tem o compromisso com a sustentabilidade e atua com a premissa de desenvolver projetos cada vez mais amigáveis ao meio ambiente, buscando reduzir constantemente os impactos ambientais, tanto no desenvolvimento de produtos quanto em suas operações fabris e administrativas”, concluiu Koga.

Foto/Destaque: Divulgação

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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