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Monopólio estimula cooperativa

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O preço do cimento, mais caro em Manaus, pois chega a custar até R$ 100 a tonelada, é um dos principais motivos a estimular a criação da Coopercon (Cooperativa da Compra da Construção Civil) no Amazonas. O Estado, que atualmente possui apenas uma indústria produtora de cimento e sofre influência do monopólio, poderá em breve adquirir o insumo de outras cidades como forma de baratear o valor.
As pesquisas do Sinduscon-AM (Sindicado da Indústria da Construção Civil no Amazonas) mostram que o Estado tem a saca de cimento mais cara do país, com um custo médio de R$ 22,37 negociado direto com a fábrica. Em outros lugares, o saco poderia sair até por R$ 17. A cooperativa serve apenas para a compra de materiais de construção e funciona igual ao sistema de compras coletivas. Um grupo une-se para adquirir um grande volume de insumos e quanto maior for o pedido, maior também poderá ser o desconto dado no ato do pagamento. O projeto traria uma economia de 15% a 20% no bolso dos empresários.
O engenheiro civil e presidente do sindicato, Eduardo Lopes, afirma que os maiores custos do setor estão no uso do cimento e do aço. Cerca de 20% dos canteiros de obra utilizam estes insumos. Além deles, areia, seixo, asfalto e forro são outros produtos que pesam no orçamento dos projetos das construtoras.
“Em relação ao desempenho da construção civil aqui [no Amazonas] estamos trabalhando com uma percentagem menos otimista este ano, de 6%. No ano passado, o crescimento ficou em 11%”, disse Lopes.

Indústria de alumínio aposta nas classes C e D

Apoiado na expansão dos setores industriais e da construção civil, os Estados do Norte e Nordeste poderão receber uma atenção especial de alguns fornecedores de alumínios. A maior participação das classes C e D estão fazendo com que empresas do ramo projetem maiores lucros impulsionados por estes novos consumidores. Este é o caso da empresa paulista Alpex, que já estima ampliar a produção em 4% com um investimento em torno de R$ 4 milhões nas duas fábricas da empresa.
“Hoje, o Norte e o Nordeste representam 28% do faturamento da empresa. Manaus e o Estado do Pará são os nossos principais clientes. Fornecemos tanto para a indústria eletrônica quanto para o segmento mobiliário”, comentou o sócio-diretor da Alpex, Paulo Magalhães.
Em 2010, o Brasil utilizou quase 1,300 milhões de toneladas de alumínio contra um milhão de toneladas no ano anterior. Os dados preliminares da ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) revelam que o consumo doméstico de produtos transformados do alumínio cresceu 28,5% no ano passado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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