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Monitores LCD ganham gosto do consumidor

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As vendas de monitores com uso em informática fabricados na ZFM (Zona Franca de Manaus) apresentam duas versões diferentes em 2007. Do lado dos monitores com tela de cinescópio, os fabricantes comercializaram 986,11 mil unidades entre janeiro e outubro e tiveram uma queda produtiva de 73,63% em relação ao mesmo intervalo de 2006.

Já a história comercial dos monitores LCD, cujas vendas atingiram o total de 3,05 milhões de unidades, foi bem diferente e refletiu no crescimento de 194,08% da produção deste produto.

A maior diferença entre os resultados obtidos pelas duas tecnologias foi verificada em outubro deste ano. Enquanto o setor de informática do PIM (Pólo Industrial de Manaus) vendeu 444,80 mil monitores com display de cristal líquido, as vendas do velho monitor CRT (sigla em inglês para tubos de raios catódicos) não passaram de 4,95 mil unidades no décimo mês de 2007.

Mesmo absoleta, tecnologia vai continuar sendo produzida em Manaus, diz Sinaees

No que diz respeito à produção, 2,32 milhões de monitores distanciam a montagem dos produtos CRT da fabricação dos aparelhos com display de cristal líquido. No paralelo entre o acumulado de 2007 e o do ano anterior, a produção de monitores LCD cresceu de 1,04 milhão para 3,07 milhões, numa variação de 194,08%. No confronto com o montante fabricado durante os doze meses de 2006 (1,34 milhão de unidades), a elevação foi de 128,83%.

Já a produção dos aparelhos com cinescópio caiu de 2,86 milhões para 756,29 mil e acumulou retração de 73,63% nos dez primeiros meses. Traçando uma relação com o desempenho do ano antecedente, em que as indústrias fabricaram 3,29 milhões de monitores, o quantitativo parcial de 2007 é 77,05% menor.

O presidente do Sinaees (Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus), Wilson Périco, afirmou que a produção do monitor de cinescópio ainda vai ser mantida no Pólo Industrial de Manaus por muitos anos, embora essa tecnologia esteja obsoleta. “Os aparelhos CRT continuarão sendo fabricados, mas com telas slim. Essa migração dos monitores grandes para as telas mais finas já iniciou e acredito que será muito forte nas linhas com tubo de imagem”, analisou.

Linhas fabris

Sobre a medida fiscal tomada por São Paulo que elevou de 12% para 18% o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado nos monitores produzidos no PIM e comercializados em solo paulista, Périco disse que enquanto o Amazonas não tem uma resposta favorável da Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) impetrada no STF (Supremo Tribunal Federal), outras empresas podem anunciar a transferências de suas linhas fabris para São Paulo, como fizeram a Samsung e a Envision.

Outro grande risco para a ZFM, segundo ele, é a opção que algumas indústrias estão fazendo pela classificação das TVs LCD como monitores. De acordo com o presidente do Sinaees, empresas do setor eletroeletrônico, como é o caso da LG Electronics, estão classificando seu televisor como monitor para usufruir os incentivos fiscais dados por São Paulo. “Isso é um perigo para a indústria eletroeletrônica de Manaus, porque cria uma justificativa para que o televisor deixe de ser produto de áudio e vídeo e passe a ser enquadrado como bem de informática”, alertou Périco.
Rendimento
obtido
Logo, o ‘muro’ entre os dois faturamentos não poderia ser menor que o total de US$ 104.54 milhões. As vendas dos monitores com tubo de imagem renderam tímidos US$ 744.33 mil às empresas em outubro, diante da receita de US$ 105.28 milhões computada na comercialização dos produtos com tela de LCD.
O reflexo dessa disparidade foi ainda pior no comparativo dos volumes de produção registrados no mês em análise. As indústrias de aparelhos CRT contabilizaram a fabricação de apenas 1 mil unidades, indicando assim queda de 99,66% ante os 301,01 mil monitores produzidos em outubro de 2006. Em contrapartida, a fabricação do monitor LCD totalizou 481,68 mil a

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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