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Modelo on demand no topo

Modelo on demand no topo

A Netflix não costuma apresentar seus números, especialmente o de assinantes, então fica a cargo dos especialistas do mercado juntarem os dados e fazer uma avaliação com pesquisas complementares. E foi assim que o pessoal da firma de Bernstein, em Wall Street, chegou à conclusão que a plataforma de streaming acumula mais de 17 milhões de assinantes no Brasil —superior aos 15,2 milhões de pagantes da TV por assinatura, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em julho de 2020.

O relatório diz que Netflix ultrapassou o número de assinantes de TV paga brasileira em junho, justamente em um dos períodos mais críticos da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), com o aumento do isolamento social. Segundo os analistas da Bernstein, o maior trunfo da Netflix é “oferecer um produto superior por um quarto do preço da TV paga”.

Vale destacar que o plano mais barato da Netflix custa R$ 29,90, enquanto a TV paga da NET/Claro, que é a mais popular no país, sai por R$ 59,90 no combo com telefone e internet. Contudo, o estudo deve levar em consideração o pacote médio apenas de canais, que sai por R$ 99,99. Essa análise confirma o declínio do setor, com a queda da TV por assinatura tradicional e o aumento do uso de streaming.

E a seara promete ficar ainda mais concorrida, já que a Globoplay anunciou nesta segunda-feira (31) novos planos e a própria Netflix liberou uma nova forma de “degustação” gratuita de suas atrações. E some aí a Disney+, que chega por aqui em novembro e deve chacoalhar a disputa; e o HBO Max, previsto para 2021, que devem chacoalhar ainda mais essa disputa.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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