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Modal aéreo se beneficia com a baixa do dólar

Na opinião da inspetora da Alfândega do Porto de Manaus, o Porto Chibatão é o que oferece hoje as melhores instalações portuárias da capital amazonense.
Segundo o gerente operacional do Superterminais, Joabe França de Barros, um dos fatores preponderantes para a queda sentida pela empresa na movimentação de contêineres cheios foi a desvalorização do dólar frente ao real, que determinou o enfraquecimento do comércio exterior do PIM e resultou na maior procura do transporte aéreo.
“A queda da moeda americana fez com que o valor CIF (Custo Seguro Frete) das mercadorias reduzisse. Diante disso, algumas empresas resolveram utilizar o modal aéreo, já que a diferença de custo entre o transporte marítimo e o aéreo diminuiu muito”, justificou Joabe de Barros.
Apesar do mau desempenho no primeiro semestre, o Superterminais busca um crescimento de 20% em 2007, no comparativo com o ano passado. De acordo com Barros, a empresa já começou a se recuperar em julho deste ano, quando as operações de cabotagem superaram em 10% a movimentação de contêineres registrada no mês sete do ano passado.

Projeção para este semestre é de alta na cabotagem

Na perspectiva de Joabe de Barros, as operações de cabotagem vão crescer ainda mais no terminal, neste segundo semestre, já que o único armador de bandeira nacional que a empresa atende operou somente com um navio em agosto e setembro de 2006. “Como o fluxo de cabotagem está normalizado, com dois navios aportando no píer por mês, teremos um aumento no volume de carga movimentada”, projetou o gerente operacional.

Ampliação do píer

Embora não seja forte no ramo da cabotagem, o Superterminais responde por 66% dos contêineres movimentados pela navegação de longo curso. Entretanto, no primeiro semestre o terminal também não computou bons resultados nessa modalidade, ao fechar com uma retração de 19,39%, enquanto o Chibatão indicou alta de 71,21%.
Para continuar como líder da navegação de longo curso em Manaus, o Superterminais vai iniciar no segundo semestre a ampliação do píer, que hoje tem 240 metros e após as obras ficará com 420 metros de comprimento e com capacidade para receber até quatro navios simultaneamente.
Segundo Barros, a empresa já investiu três milhões de euros em 2007, na aquisição de dois guindastes. “Os novos equipamentos vão permitir descarregar os navios com mais velocidade”, frisou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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