Mais de cem milhões de dispositivos móveis serão vendidos no mundo em 2007. A informação é da pesquisa ‘Paths to Opportunities with Windows Small Business’, desenvolvida pelo IDC (International Data Corporation) e foi reforçada durante o 3º eBusiness & Mobile Strategies Fórum, que aconteceu na semana passada, em São Paulo.
O fórum é maior evento da América Latina sobre mobilidade e apresentou as principais estratégias e tecnologias aplicadas pelas empresas brasileiras. O evento foi organizado pela Associação Brasileira de e-business, entidade pertencente a Febracorp (Federação Brasileira de Desenvolvimento Corporativo), e reuniu cerca de 400 executivos.
Roberto Lechuga, gerente de marketing do grupo MGI – empresa focada em soluções de mobilidade – apresentou em sua palestra a evolução desta prática e como ela tem contribuído para o aumento de produtividade, redução do custo de comunicação e erros operacionais. O executivo lembrou os números da pesquisa do IDC sobre as expectativas quanto a vendas mundiais de dispositivos móveis e também aproveitou para ressaltar o mercado nacional. No ano passado, o Brasil vendeu 232 mil smartphones e somente no primeiro trimestre de 2007 as vendas aumentaram 140%, segundo o IDC. “Dentre as soluções emergentes estão a comanda eletrônica, planejamento de safra, mapeamento de pragas, camareira eletrônica e o receptivo turístico, que identifica o turista por meio de foto, dados pessoais e cadastrais, local onde ele se encontra, seu próximo passeio, etc”, explicou.
Com mais de 1 milhão de revendedoras espalhadas por todo o país, a Avon realizou uma série de ações conjuntas com as áreas de negócio, promovendo a inclusão digital da força de vendas. Dentro deste investimento no canal, a Avon teve, em um ano, um aumento de 500% em relação aos pedidos eletrônicos. “A Avon cresceu no último ano a proporção de dois dígitos neste canal”, analisou Simone Okudi, gerente de Sistemas da Avon.
Com mais de 25 milhões de pessoas atendidas em um total de 368 municípios, a Sabesp desenvolveu o projeto Siges (Sistema de Gestão dos Serviços de Campo). Por meio de PDAs, o projeto permite ao profissional buscar endereços, realizar a coleta de dados contendo início, finalização e pausa dos serviços, registro fotográfico do local antes, durante e depois da realização do trabalho, além da comunicação de dados via wireless . “Um dos principais benefícios observados foi a facilidade de localização do serviço no campo, além da confiabilidade quanto às informações coletadas”, afirmou Wagner Manzatto, técnico em sistemas de saneamento da Sabesp.