“Dona Coisinha”. Desta forma, a então juíza e hoje ministra do Tribunal Superior do Trabalho Dora Maria da Costa foi chamada durante uma audiência, em uma Vara de Goiás. Ao invés de parar o trabalho e pedir que a parte mudasse o tratamento a ela dado, a ministra fingiu que não ouviu e seguiu com a audiência.
Quem lhe falava era uma senhora simples, de origem rural, e a juíza percebeu logo que não se tratava de desrespeito. Ao relatar o caso para os alunos do 5º Curso de Formação Inicial da Enamat, dia 28 passado, a ministra ressaltou que uma das qualidades necessárias ao magistrado é a sensibilidade para perceber tais nuances e não barrar um trabalhador ou testemunha numa sala de audiência porque ele está de chinelos, quando aquele pode ser “o único sapato que tem”.
Em clima informal, a experiência trazida por situações muitas vezes pitorescas foi passada para os alunos do 5º CFI durante a mesa-redonda “A Consolidação das experiências da magistratura”, pelos ministros Antônio de Barros Levenhagen, Dora Costa, Márcio Eurico Vitral Amaro e Walmir Oliveira da Costa.
Os quatro ministros alertaram os novos juízes do Trabalho substitutos para alguns dos principais percalços que enfrentarão na carreira que iniciam como juízes de primeiro grau, onde lidam diretamente com as partes, advogados e testemunhas, em salas de audiências.
Ministros contam casos e passam experiência
Redação
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