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Mesmo com variação, mercado de seminovos segue aquecido

Apesar da pequena variação em agosto, com queda de 7,9%, em relação ao mesmo período do ano passado, o  mercado de veículos seminovos e usados se mantém aquecido, considerando o acumulado do ano a comercialização desses produtos cresceram 11,1%. 

Os dados são da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores).

Ao analisar os índices, o presidente da entidade, Ilídio dos Santos considera que o resultado do Estado acompanhou os números  nacionais. “Tivemos uma pequena variação em todo o país. Consideramos isso normal como uma acomodação do mercado. Com certeza teremos resultados variados em alguns períodos por conta do desempenho e força da economia”.  De acordo com Santos,  esse tipo de acomodação com resultados variáveis é comum e o índice de variação pode também ser diferente dependendo da região, pois acompanha o índice de confiança do consumidor local, condições estabelecidas pelo comércio local (com maior ou menor crédito oferecido), interesse do consumidor pelo veículo etc.

Conforme o levantamento, no mês de agosto foram comercializados 10.061 automóveis. Em julho, o volume de vendas contabilizou 10.927 veículos. A retração  foi de 7,9%. Quando comparado a agosto do ano passado, a queda nas vendas foi de 11,9% . Nos oito primeiros meses deste ano, cerca de 67.422 automóveis foram comercializados, número superior aos 60.671 contabilizados no mesmo período de 2020. Crescimento positivo  de 11,1%. 

Para  Ilídio dos Santos os  resultados positivos ou negativos podem acontecer em qualquer estado por conta dos fatores mencionados. “Não temos como prever essas variações, pois quem determina as condições é o mercado com a lei de oferta e procura”. 

Mas ele reitera que a expectativa é que esse resultado positivo prossiga (com possíveis variações), até o final do ano e que supere, inclusive as vendas de 2019. “Dependemos, ainda, de condições como a continuidade da vacinação em massa, a aprovação de possíveis reformas que incentivem o reaquecimento da economia etc. Mas a perspectiva até o final do ano é boa”. 

Julho deste ano, as vendas de seminovos e usados no Amazonas registraram incremento de 11,6% em relação ao mês anterior. Também apresentou queda 3,4% em relação a julho do ano passado, contudo, no acumulado do ano, houve saldo positivo em 16,5%.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o diretor administrativo da Daniel Veículos, Yuri Barbosa, que atua no mercado de seminovos, salientou que agosto foi um mês atípico para a loja, que vendeu 30% a mais do que no mesmo mês de 2020. “É um mês que costuma ser fraco. A espera por um carro novo de, em média, seis meses, leva o cliente a fechar a compra de um seminovo à pronta entrega. Projetamos um final de ano bastante movimentado. Mas, em 2022, já esperamos que se normalize as coisas”.

Nacional 

Segundo o estudo, o volume de vendas manteve, mais uma vez, o viés positivo, registrando um aumento de 1% em relação ao mês de julho.

O relatório traz, também, outros resultados importantes como o da comparação com o mês de agosto de 2020, registrando um aumento de 13,8%. No comparativo acumulado do ano, a evolução também é positiva em 47,2% com relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto foram comercializadas 1.438.855 unidades contra 1.424.130 em julho.

A entidade continua otimista na manutenção desse cenário positivo até o final deste ano, mas mantém-se atenta aos acontecimentos que podem influenciar a economia como um todo. Segundo o presidente da Federação, Ilídio dos Santos, “nossa expectativa é que, até o final de 2021 conseguiremos manter um ritmo positivo, em função, ainda, da alta procura pelos seminovos e usados, provocada pela dificuldade na aquisição de veículos zero quilômetro.”

Mais demandados

Os modelos Gol, o Ônix e o Siena, permaneceram na lista dos mais vendidos no Amazonas no mês de agosto, foram 536, 379 e 324 unidades comercializadas, respectivamente. Entre os comerciais leves, o modelo S10,  Strada e Montana ocupam os três primeiros lugares no ranking 222, 201 e 200 automóveis vendidos.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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